Ao educar nossos filhos, nos surge esse novo desafio: exposição na internet. Atualmente precisamos de um capítulo a mais na formação das crianças e jovens - é muito importante aprendermos a nos comportar nas redes sociais, há uma nova etiqueta a observarmos.
Em primeiro lugar, como em todo processo educativo, é necessário dar o exemplo: comportamo-nos nas redes como gostaríamos que nossos filhos se comportassem? Respeitamos regras sociais básicas, e ainda, mais um detalhe, temos cuidado com a exposição demasiada ou inconveniente?
A juventude ainda tem certa resistência em ver seus pais, (principalmente a mãe), participando ativamente das conversas no facebook, twitter e outros, pelo fato de colocarem seus filhos em situações que eles consideram “mico”.
Quem não presenciou uma mãe corrigindo seu filho, por ter falado algo inconveniente na internet, ou postado uma determinada foto comprometedora? A mãe, de forma inconveniente, não poupa palavras, e o “pito” público toma proporções gigantescas e se perpetua nas fotos que os amigos tiram da página do mesmo, para ficar guardada para posteridade, e esses amigos mesmos vão “zoar” o garoto, sempre que puderem, ou encontrarem uma brecha que dê entrada outra vez ao mesmo assunto. De nada vai adiantar essa mãe se arrepender de ter lavado roupa suja em público, porque não existe mais privacidade, uma vez que o assunto entrou no cyberespaço.
Existe uma ética que devemos respeitar nas redes sociais para não nos comprometermos e nem comprometer os que nos são próximos, um acordo de cavalheiros, nunca ter conversas particulares nesses espaços públicos da internet. Evitar excesso de melações, declarações imensas de amor, para não constranger o jovem ou a jovem menina. Não usar o veículo – em que as conversas são públicas - para criticar ou passar um corretivo; evitar postar fotos das crianças pequenas e principalmente aquelas de roupas sumárias.
Devemos ensinar aos nossos filhos desde pequenos essa ética moral no uso da internet. Ensinando valores firmes de honestidade, pudor, caridade e justiça. Aquela regrinha de ouro, do “não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a você.
Com certeza, aos poucos, as crianças e jovens do futuro bem próximo, já aceitarão como normalidade essa inserção dos pais nos mesmos meios de comunicação deles. Será como quando seus amigos vêm à nossa casa para brincar com eles, não permitimos que fiquem de portas fechadas e nem deixamos muito tempo, a sós, sem dar uma olhadinha no que fazem.
Um comentário:
Nossa, essa foi para mim Liana! Vc tem TODA razão!!! Obrigada pela ajuda de sempre e por repartir conosco tbm aqui toda sua vasta experiência de vida que muito me edifica! Deus te abençoe querida e abençoe todos os seus! Parabéns! Ótimo texto!
Postar um comentário