Do ponto de vista

- de amor; - de consolo; - de ânimo; - de encorajamento; - de afeto; - de ajuda, etc, etc.
No entanto, como bem sabemos, nem sempre as palavras que saem da nossa boca são para difundir o bem à nossa volta. É neste sentido que o apóstolo São Tiago diz que “a língua é um fogo..., e sendo inflamada pelo inferno, incendeia o curso da nossa vida” (Tg 3, 6). E, mais adiante, diz que a língua, em não poucas ocasiões, é “um mal irrequieto, cheia de veneno mortífero” (Tg 3, 8).
É neste sentido que se pode dizer que há tantas línguas más quanto se pode imaginar. Há a língua:
- venenosa, que instiga o mal por onde passa;
- ferina, que fere os outros sem piedade e consideração;

- afiada, que expõe à público as misérias alheias;
- azeda, que exala por todos os lados bafos de pessimismos;
- mentirosa, que vive espalhando inverdades para todos os lados, etc, etc.
Quanto se ressente o relacionamento humano com estas línguas destruidoras!!! Que maravilha seria se da nossa boca só saíssem palavras de amor, de sabedoria, de encorajamento, de ânimo, etc!!!
Façamos o propósito de eliminar toda língua destrutiva da nossa vida. Como dizia São Josemaria, “Não faças crítica negativa; quando não puderes louvar, cala-te" (Caminho, n. 443).
Mas alguém poderia dizer: o que fazer na hora da raiva, na hora que dá vontade de dizer "poucas e boas" para alguém que está na nossa frente.
O que recomendo nestas horas é a famosa água milagrosa de São Bento!!!
Certo dia

Este é um exercício que devemos fazer muitas e muitas vezes na nossa vida: segurá-la. Segurá-la heroicamente. Falar de um modo delicado, pois não podemos deixar de falar as coisas que estão erradas, mas só na hora que passou a raiva. Se fizermos isto, e se nos esforçarmos para eliminar toda língua venenosa, toda língua afiada e azeda, muitos lares deixarão de ser destruídos, muitos relacionamentos deixarão de ser abalados, muita paz reinará ao nosso redor.
Neste sentido podemos dizer com toda a segurança: cuide da tua língua e a paz reinará na tua vida!!!
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