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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quem são nossos ídolos?

Quem não já sonhou em ser uma dessas princesas e príncipes das histórias infantis?

É muito fácil pensar em ser o melhor, o mais bonito e o mais rico. Difícil é conseguir ser. E por essa razão muitos desistem no meio do caminho de suas vidas, sentindo-se então sempre fracassados e se achando injustiçados.

Eles vestem uma carapuça de mal amados e ficam nela, para se esconderem da luta diária, de serem melhores homens ou mulheres neste mundo.

Segue uma historinha que recolhi da internet estes dias, que mostra muito bem como podemos ver a vida de outra forma, mais ativa, e nos satisfazermos com o que temos e assim facilitar a luta.
Numa sala de aula a professora pergunta aos alunos:
- Qual personagem de conto de fadas vocês querem ser?
Uma aluna responde:
Eu queria ser Branca de Neve
A professora diz:
-Por quê?
A aluna responde:
- Ela é linda, e tem um príncipe que a ama, com cavalos, castelos, e
tem um final feliz.
A professora pergunta a outra aluna:
- E você?
A segunda aluna responde:
-Eu quero ser a Rapunzel, porque ela é linda, e tem um príncipe que lutou por ela. E mora em um castelo gigante, o mais bonito de todos!
A professora: (virando-se para uma menina especial) pergunta:
-E você, Marina, qual você quer ser?
Marina responde:
-Eu quero ser a princesa Fiona, do Shrek.
A professora abismada pergunta:
- Mas por quê? Você não quer ser a Cinderela, ou outra mais bonita?...
Mariana responde:
- Não. A Fiona é a mais bonita. Ela se aceita como ela é, diferente de todos, como eu, pra viver com quem ela realmente ama, e que também a ama de verdade. Ela tem um burro que fala, isso não é mais legal do que cavalos? Veja só, ela é feliz e não precisa de castelos, nem de um homem bonito por fora. Eu queria um Shrek pra mim. Queria que alguém me aceitasse por quem eu sou. E ele me ensinou que eu não preciso ser perfeita pra ter um final feliz.

Esta menina especial nos dá um exemplo de grandeza de alma, pois é alguém que consegue ver além, ver com olhos de eternidade, para o que está neste mundo e pelo quê se deve lutar. Todos nós um dia estaremos mais para Fiona e Shrek do que para Cinderela e Príncipes encantados, e, nesse momento, nos veremos face a face com a realidade das nossas escolhas, com o interior de cada um. E isso pode ser muito doloroso, caso só tenhamos nos preocupado com os valores externos.

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