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sábado, 19 de março de 2011

Vamos driblar o tempo com os filhos em momentos difíceis

Num dia desses, precisei ficar horas no aeroporto, aguardando a chegada de uma das minhas filhas que voltava de fora do país. O vôo atrasou 5 horas e, sem nenhum aviso aos que estavam esperando pela sua chegada, ficamos eu e mais dois filhos na expectativa da chegada dela. E para passar o tempo, começamos a nos distrair com pequenas coisinhas, como observar as malas que passavam por nós e ver quem achava a mais interessante, ou ver quem adivinhava a hora no celular, ou até os grupos de turistas e suas características. E assim passamos as horas mais rápido, e não foi tão pesada a espera.

Muitas vezes ficamos em situações difíceis com as crianças, e, em vez de nos exasperarmos, podemos criar brincadeiras ou passatempos para tornar mais fácil o momento.

Seguem algumas idéias que encontrei num site e achei muito úteis.

Dentro de um avião:
Se o trajeto for muito longo, prefira os vôos noturnos. Assim seu filho consegue dormir direitinho durante o percurso. Em caso de viagens diurnas, leve brinquedos, papéis para desenhar, videogames portáteis (ou DVD), massinha de modelar. Conte para ele como funciona um avião, a história do primeiro vôo ou as funções da tripulação. Isso deixa a experiência muito mais interessante para vocês. Com diversão por perto ele não atormentará você e nem os passageiros das poltronas ao lado.

Numa viagem de carro:
Às vezes a viagem dura horas ou o trânsito caótico típico das grandes cidades pega vocês de surpresa. Para evitar que você perca o controle da direção enquanto ele esperneia e pula sem parar entre os bancos, é bom se prevenir: deixe no carro uma mochilinha com pertences divertidos para distraí-lo. Alguns CDs com músicas para cantar junto também podem fazer as horas passarem mais depressa. Ou brincadeiras como contar carros amarelos, ler placas ou simplesmente dar tchauzinho para outros motoristas. Tinha um filho pequeno que adorava contar as antenas parabólicas nas casas nas estradas que passávamos. Hoje ele faz engenharia. Contar coisas mostrou o seu gosto pela matemática!

Num almoço ou jantar no restaurante:
Basta a comida demorar um pouquinho e lá está ele correndo pelo restaurante, atormentando o garçom, sumindo com talheres e guardanapos. Não é fácil manter o controle em situações como essa. Por isso, antes de fazer o passeio gastronômico, vale consultar locais em que crianças são bem-vindas. Alguns restaurantes disponibilizam espaços para diversão, cadeiras especiais, cardápio próprio e até giz de cera para rabiscar a mesa. E na hora de escolher o que ele vai comer, nada de ser tão exigente. Deixe as comidinhas corretas e super saudáveis para o dia a dia dentro de casa. Em momentos como esse, vale deixar a criança se divertir com a batata-frita e o refrigerante.

Nas compras no supermercado:
Você já sabe que, se levá-lo, terá que estar disposta a negociações. Claro que ele não vai passar batido pela seção de guloseimas e não se encantará com verduras e semente de linhaça. Explicar a importância de alguns alimentos e estabelecer o que será permitido comprar antes de chegar ao mercado ajuda a evitar alguns conflitos e chiliques homéricos. “Ele não irá entender que a água sanitária pode ser mais importante que aquele chiclete novo que estoura na boca. Mas você pode explicar que é necessário manter a casa limpa para que ele possa chamar os amiguinhos para brincar no fim de semana”, sugere a pedagoga Maria Angélica Somas.

Quando chegam as visitas:
Basta chegar alguém em sua casa que ele já começa aquela performance absurda, digna de uma peça de teatro? Hora de ter uma conversinha com ele. “Algumas crianças sentem a falta de atenção e dão showzinhos para mostrar que elas estão ali e querem ser notadas”, explica a especialista. Você precisa deixar claro que as visitas sempre serão bem-vindas e isso não afeta em nada no amor que você sente pelo seu filho. Não ignore a presença dele quando estiver conversando com outros adultos. Se ele estiver brincando no quarto ou se distraindo com algum jogo na sala, se aproxime de vez em quando para ver o resultado do jogo ou para perguntar se ele está se divertindo. Sentir a sua presença e preocupação ajuda a aliviar a tensão.

Idas ao Banco:
Fila de banco é realmente entediante para qualquer um. Se você não tem como deixar as crianças em casa na hora de resolver essas pendências financeiras, prepare-se! O lugar não ajuda a distrair e ficar em pé esperando a sua vez chegar é um tormento também para os pequenos. Uma dica é usar o próprio papel da conta para distrair. Pegue uma caneta e peça para ele circular, por exemplo, todos os números 8 que encontrar. Ou invente historinhas para ele ouvir que incluam essas situações chatas do cotidiano. Fazê-lo perceber que momentos como esse também fazem parte do dia a dia ajuda a encarar a experiência de forma mais leve e sem tanto estresse.

2 comentários:

Patricia disse...

E bota "difícil" nesses momentos de viajar com crianças pequenas pulando, gritando, já se estapeando pelo cansaço de ficarem tantas horas presos, querendo parar pra ir ao banheiro no meio de um congestionamento e otras cositas más!

O mais complicado que lembro, foi termos tido que dar MARCHA A RÉ pelas 6 horas da tarde,numa 6ª f.,já escurecendo, no caminho pra São Paulo(capital),numa estrada movimentadíssima,pois perdemos a placa sinalizando o desvío que teríamos que fazer na encruzilhada, pra chegar ao local que queríamos, tão atordoados estávamos no meio da batalha campal das crianças cançadas, dentro do escasso espaço do carro...e tem quem não acredite em MILAGRES!SAÍMOS VIVOS DO PESADELO!Hoje até dá pra rir do sufôco, mas não enfrentaría nunca mais uma situação daquelas sem ter um PITÍ DAQUELES!rssss

Liana Clara disse...

Daria pra escrever um livro Patrícia, se fossemos contar os momentos "difíceis" que passamos com as crianças nestas situações acima.
Mas hoje estas lembranças valem ouro! É muito bom ter filhos, eles alegram nossas vidas.

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