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terça-feira, 1 de março de 2011

Contra o Big Brother Brasil

Por Rafael Carneiro Rocha

Precisamos ser firmes. Numa casa minimamente consciente dos valores morais que fundam as sociedades, um programa de televisão como o Big Brother Brasil não deve jamais ser tolerado. Não é Carolice barata. Todos os pais de família precisam ter ciência da catástrofe de um programa televisivo que exibe a baixeza humana da forma mais alienada possível. O fator humano é degradado sem que os envolvidos tenham consciência disso. Pessoas são presas numa casa com o objetivo de eliminar umas às outras, num jogo sádico. Os participantes trocam mentiras entre si, até mesmo por meio de absurdas carícias, para os olhos curiosos de uma nação que só pode estar completamente entorpecida.

Os anunciantes e os produtores desse programa televisivo são como os vendilhões do templo que foram chicoteados por Cristo. São pessoas que colocam o templo sagrado do corpo humano à venda. Os corpos daqueles jovens imaturos que participam do programa são sujeitos a perversidades com o objetivo de gerar lucros para a Rede Globo e os seus anunciantes.

Aos pais preocupados, que não sabem como conter os filhos que insistem em assistir a tais programas, eu recomendo que se valorize nos lares o espírito crítico. Que os filhos tenham acesso a conteúdos culturais de qualidade e a diversões saudáveis. Que se façam tertúlias após o almoço ou jantar, colocando-se temas elevados em discussão. E, principalmente, que os pais passem muito pouco tempo em frente à televisão. Mesmo que sejam inofensivos jogos de futebol ou telejornais, se os pais dedicam mais de uma hora diária à televisão, os filhos terão isso como uma coisa normal e vão querer fazer o mesmo, seguindo os seus próprios gostos.

Cristãos ou não, para os pais verdadeiramente responsáveis, porcarias televisivas não devem adentrar aos lares, nem por “curiosidade sociológica”.

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