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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Transformar o impossível em possível

Quantas vezes na nossa vida de pais de família fazemos coisas que para muitos parece impossível?

São noites em claro, seguidas, velando o leito de um filho doente; Trabalhar muitas horas por dia e depois ainda ter animo para estudar com o filho ou preparar as comidas do dia seguinte. São tantos exemplos que poderíamos dar que faltaria espaço no blog.

Todas estas coisas que fazemos - fazemos por amor - e com este ingrediente tudo se torna possível. Nada que nos digam vai mudar o nosso modo de agir.

Eu lembro de uma vez, com um de meus filhos de três anos um fato que para muitos pareceu impossível: Estávamos num sítio, onde havia uma mesa com bancos compridos, pesadíssimos, nosso filho de 3 anos resolveu fazer balanço no banco e de alguma maneira o banco virou. Tal foi o barulho que saí correndo e ao vê-lo com a cabeça sob o banco, saí eu e minha filha de 8 anos e com que força não sabemos até hoje, levantamos o banco e tiramos o menino de lá. Eu estava de resguardo de outra filha, e a de 8 anos era bem magrinha. A história terminou bem, graças a Deus e ele ficou perfeito depois de uns bons dias em observação e de rosto todo roxo. Ao tentar pegar o banco depois do fato ocorrido, vimos como era pesado e nem conseguimos levantá-lo sozinhas. Mas de fato não teve ninguém na hora para nos dizer que não seríamos capazes, e a força do amor pelo filho e irmão, levou-nos a fazer o quase impossível.

A história abaixo exemplifica bastante esta idéia.

A lógica de Einstein
Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.

A outra, vendo seu amiguinho preso e congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com toda sua força, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!

Nesse instante, o gênio Albert Einstein, que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntavam:
- Pode nos dizer como?

- É simples - respondeu Einstein - Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança" - Albert Einstein

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

As alegrias de 2009 e um Feliz 2010

Temos o costume de só lembrar-se das coisas ruins que nos aconteceram durante o ano. E vemos também nas retrospectivas dos telejornais, um festival de desgraças acontecidas nos 365 dias passados.

Vamos tentar fazer uma lista de coisas boas que nos acontecem e lembrar das alegrias deste ano que esta terminando. Estas serão as nossas grandes riquezas.

Com certeza na nossa lista poderemos colocar alguns destes itens abaixo:

  • A saúde maravilhosa dos filhos
  • Uma cirurgia bem sucedida
  • O salário recebido todo mês
  • A comida variada em nossos pratos
  • Os filhos passando de ano na escola
  • Outros filhos ingressando nas universidades
  • A vitória do nosso time de futebol
  • O nascimento de mais um membro da família
  • A união entre os familiares nos momentos difíceis
  • A cura de alguma doença
  • O casamento de parentes
Pensando bem, encontraremos muitos motivos de alegrias que aconteceram durante o nosso ano e que acabaram caindo no esquecimento. Quantas coisas boas tivemos que são bons motivos para agradecermos a Deus e de muita alegria para nós.

Que 2010 seja mais um ano de lutas, de vitórias, de conquistas, de trabalhos, de esforços e de muitas alegrias.

As tristezas e dificuldades sempre existirão, mas com a ajuda de Deus teremos mais um ano feliz!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Para os filhos: "No caminho do Bem"

Segue aqui trechos de um artigo muito bom publicado na Gazeta do Povo que pode ser um bom auxílio aos pais e educadores.

Fim de ano é tempo de refletir sobre nossas atitudes e melhorar o que não está legal. Nunca é tarde para retomar o aprendizado das virtudes humanas

Responda sinceramente: você se sente triste depois de devorar sozinho uma torta de chocolate? Quando algo dá errado, a única coisa capaz de levantar seu ânimo é uma sessão de compras no shopping? Se as respostas foram afirmativas, é sinal de que você está vivendo os efeitos colaterais de uma sociedade que se distanciou da busca pelas virtudes.


No caminho do bem

As virtudes podem ser entendidas como a prática de hábitos que levam o ser humano para o bom caminho, uma “disposição adquirida para fazer o bem”, segundo o filósofo grego Aristóteles. Também chamadas de virtudes cardeais, elas são a temperança, a fortaleza, a justiça e a prudência. Na explicação do doutor em Educação pela UFRJ, João Malheiro, estes quatro pilares brotam dos motores que determinam as escolhas do homem: afetividade, vontade e inteligência, sendo a primeira a mais forte de todas. “A afetividade tende a determinar todas as escolhas que fazemos, e isso é perigoso, porque fazer apenas o que se gosta sem refletir contraria a condição humana da inteligência, aproximando-nos dos animais”, aponta Malheiro, que também é autor do livro Ética e Educação. Segundo ele, hoje a educação das crianças não está mais sendo orientada para tais valores, especialmente os da temperança e da fortaleza, que formam a base do indivíduo. O resultado é um retardamento da adolescência e pessoas que chegam à fase adulta sem qualquer maturidade emocional para agir com prudência e justiça.
Mas o que fazer para ser uma pessoa virtuosa e desfrutar a vida em sua plenitude? Acompanhe a seguir o que diz cada uma das virtudes cardeais e como elas podem ser aplicadas no dia a dia. Lembre-se que, segundo o filósofo grego, as virtudes se aperfeiçoam com o hábito. Neste caso, o jeito é colocá-las em prática o quanto antes.
Temperança
“Para ser grande, sê inteiro. Nada teu exagera ou exclui.” Este verso de Fernando Pessoa diz muito sobre a virtude da temperança. Espécie de regulador dos prazeres e instintos sensíveis do homem, a temperança é a nossa capacidade de lidar com os limites. Uma pessoa temperada não se atira aos prazeres da vida descontroladamente, como quem detona uma caixa de bombons. Antes, ela pesa as consequências de seus atos e consegue domar sua vontade. Segundo João Malheiro, esta é a primeira virtude a ser desenvolvida no ser humano. Isso porque ela deriva da afetividade, e em uma criança de até sete anos a inteligência e a vontade ainda são incipientes, mas o afeto já é forte. “Nossa natureza está preparada para aprender regras, são elas que garantem nossa convivência em sociedade.” Aos pais crentes que tornarão seus filhos mais felizes se proporcionarem a eles o máximo de prazer, Malheiro cita a fábula da Cinderela, em que a noção de temperança está muito clara, porque a personagem sabe que à meia-noite sua diversão irá acabar e respeita esse limite, voltando antes para casa.

O filósofo e professor Carlos Ramalhete aponta que a temperança situa-se entre a restrição exagerada e o prazer ilimitado. “Perceba que, hoje, vivemos a cultura do exagero, com pessoas obesas de um lado e anoréxicas de outro”, lembra o professor. Portanto, alcançar um equilíbrio em todos os aspectos da vida é o grande desafio das pessoas virtuosas.
Fortaleza
Quantos casais que você conhece continuam juntos por mais de cinco anos? Provavelmente não são muitos e isso pode ser um reflexo da ausência de fortaleza, virtude relacionada à paciência, tolerância e à nossa perseverança diante das dificuldades – de uma prova de vestibular à superação de um problema de saúde. “Estamos vivendo na sociedade do transitório, com pessoas mudando de ideia o tempo todo como quem troca de canal”, analisa Carlos Ramalhete. Um dos efeitos desse comportamento é o aumento dos casos de separação de casais. O filósofo lembra que pode ser aprovada em breve no Brasil a Proposta de Emenda à Constituição 28/2009, conhecida como a Lei do Divórcio Direto, que suprime o prazo de convivência para que um casal possa se divorciar. Uma lei semelhante foi implantada na Espanha em 2005, e já no ano seguinte o Instituto Nacional de Estatística espanhol registrou um aumento de 330% de divórcios entre casais com menos um ano de casamento.

João Malheiro sugere que há um egoísmo mútuo entre amigos, namorados e cônjuges atualmente, e lembra que 60% dos casais de classe média carioca estão separados. “As pessoas não são educadas para amar. A afetividade está orientada em um eu insaciável que só se contenta com bens materiais. Mas as pessoas não se dão conta disso porque seu lado espiritual anda adormecido.”

Justiça
Levando em conta o mapa das virtudes de Aristóteles, a justiça é movida pela nossa vontade, enquanto as duas virtudes anteriores se originam na afetividade. Carlos Ramalhete explica que ela é definida pela forma com que lidamos com o próximo, no sentido de dar a cada pessoa o que ela merece segundo a ideia de igualdade. Esqueça as leis judiciárias, estamos falando aqui de cumprir com a nossa responsabilidade perante o outro, seja ele um amigo, familiar ou colega de trabalho. “Nossa sociedade tende a ver as pessoas como um número, são raros os que pensam no outro e agem com respeito e cordialidade”, afirma o filósofo. Para ele, uma pessoa justa é capaz de reconhecer a dignidade humana em qualquer cidadão, independentemente de seus atos, crenças ou classe social.

João Malheiro conta que a noção de justiça se desenvolve na adolescência, quando o jovem começa a descobrir o outro. “É nessa fase que formamos nossos amigos verdadeiros, porque na infância as amizades são estabelecidas de forma natural.” O problema é quando os amigos ficam restritos às redes sociais, como Orkut e Facebook, porque a justiça se aprimora pela convivência entre grupos e, segundo o professor, o meio virtual oferece uma falsa impressão de amizade. Carlos Ramalhete reconhece que o valor da justiça é conturbado na adolescência porque nessa etapa da vida o jovem está se descobrindo como indivíduo justamente pela negação da alteridade. “O adolescente é injusto ao lidar com o outro, a menos que este outro seja a cópia idêntica dele”, afirma.

Prudência
À primeira vista, a palavra prudência pode fazer você pensar em cautela, mas Carlos Ramalhete explica que essa é uma conotação errada, já que excesso de cautela pode significar covardia e, portanto, algo nada virtuoso. Considerada a mãe de todas as virtudes, a prudência mora na inteligência, na forma correta de agir a partir da nossa razão. João Malheiro lembra que a inteligência é uma combinação da razão teórica e da prática. A primeira é regida pelos conhecimentos disciplinares, que adquirimos na escola, enquanto a segunda trata da nossa apreensão das virtudes morais. “Hoje, é comum as pessoas serem educadas apenas com foco na razão teórica, para passar no vestibular, mas inteligência não é só isso, é saber discernir o verdadeiro bem e escolher o meio correto de atingi-lo”, afirma Malheiro. Para ele, educar crianças sem considerar a razão prática é formar indivíduos incompletos, influenciados pelo mal do prazer ilimitado. Ainda na explicação do professor, pessoas afetivas têm maior facilidade para desenvolver a temperança e a fortaleza, enquanto aquelas que estimularam mais a razão teórica têm grande inclinação para serem prudentes.

Publicado em 27/12/2009 | Mariana Sanchez - arianab@gazetadopovo.com.br


segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Profissão: Gastronomia - na escolha dos filhos

Continuando na linha das profissões hoje vamos falar de mais uma opção de escolha para nossos filhos.

Texto de: Cláudia Maria Dantas

De uns anos para cá, esta profissão está em alta. E por conta disso existem novos cursos, eu mesma fiz Gastronomia, na UNIRIO, Urca - RJ, O curso todo tem a duração de 2 anos e é feito em 3 módulos. No primeiro módulo, só aulas teóricas, com muitas aulas de nutrição, dadas por professoras da Escola de Nutrição da UNIRIO. No segundo módulo, aulas práticas na cozinha e as teóricas. Já no ultimo módulo, fazemos o estágio de 200 horas.

Eu sou suspeita para falar da Gastronomia, pois adoro. No momento, não estou trabalhando na área. Sou Chef exclusiva da minha filhinha. Mas não deixo de criar. Pois esta área é assim, você nunca pode deixar de inovar e estar “antenado” ao mercado. Hoje temos muitos bons livros e revistas. Além do mais, não só aprendemos a cozinhar, mas a cuidar da saúde dos nossos clientes e familiares.

No Rio atualmente temos algumas opções de curso e emprego nesta área não é difícil de achar. Até mesmo ainda estudando, você já pode trabalhar e quando chegar a época do estágio vai sentir menos dificuldades.
Hoje, na universidade, somos preparados, para administrar um restaurante alem de cozinhar. O difícil, quando estamos fazendo o estágio é a integração com o pessoal que não estudou, eles ficam ressabiados achando que vamos tomar o lugar deles. Só depois entendem que vamos trocar aprendizados, aí então passam a nos dar dicas da prática na cozinha de um restaurante e nós passamos a eles a teoria da sala de aula.

No começo, depois de formados, não ganhamos bem. Pois ainda não temos experiência e nem o nome é conhecido no mercado, mas nada que uma boa dedicação não nos dê uma realização profissional bem remunerada.

Se você tem vontade de fazer o curso de gastronomia, digo por experiência, que no último ano fica difícil trabalhar fora e fazer o estágio, mas isso acontece em quase toda profissão e na gastronomia não é diferente.

Depois de formada, fiz o curso de Pâtisserie, com um Chef suíço. Tem a duração de um semestre, são dois dias na semana, à noite. Também podemos encontrar alguns Worshops na área. Sem falar em aulas com Chefs, que alem de dar uma aula, nos dá algumas dicas.
Finalizo dizendo que você tem varias opções de trabalhar na gastronomia: Em restaurantes, ter um Buffet, dar consultorias, fazer pequenos eventos, (como o Chef que vai a sua casa) e também dar aulas.

Eu tenho um novo sonho, com minha experiência na cozinha, e cuidando da nossa filha: Ter um colégio maternal e aplicar minha experiência na cozinha para crianças. Hoje já existem colégios que estão se preocupando com uma alimentação saudável.

sábado, 26 de dezembro de 2009

PERIGOS DOS EXCESSOS NAS NOVAS TECNOLOGIAS- para as crianças

Entrevista com João Malheiro - Doutor em Educação pela UFRJ

1. Que tipo de problemas de convivência terá um adolescente que foi uma criança viciada em computador?
Os pais hoje, preocupados com a insegurança na cidade e muitas vezes por comodismo – para não terem que dar a atenção devida – preferem ir equipando os quartos dos filhos com video-games, internet, computador, DVD, ar-condicionado, frigo-bar... criando-os em autênticas “bolhas” tecnológicas. Estas “bolhas” depois se tornam psicológicas e os jovens saem para as escolas, para os cursos de inglês, para os diversos esportes, etc, dentro dessas bolhas, dificultando enormemente a capacidade de olhar para as pessoas, para se relacionar com elas, tornando-as tímidas, egoístas e desinteressadas pelas necessidades dos outros. Uma pessoa educada assim, desde cedo, terá resistências para sair de si e fazer amigos: esta é a causa principal porque os jovens hoje têm 2, 3 amigos de verdade no máximo e um monte de amigos virtuais ou cachorros, gatos, etc: esses não exigem esforço de sair da bolha.

2. Que tipo de problemas de aprendizado o adolescente terá?
O excesso de imagem que nos traz hoje a “cultura da imagem” vem trazendo sérios problemas de aprendizagem que já se está tornando uma autêntica “chaga” educacional, atingindo várias camadas sociais e não somente as classes mais abastadas.
Costumo destacar três graves deficiências educacionais:

1º) déficit de atenção: um adolescente que seja educado a receber muitas informações desde cedo, através de imagens, acabará por se viciar a ficar atenta somente naquilo que lhe é agradável como é a imagem . É o que se chama: ATENÇÃO EXPONTÂNEA. É preciso educar também na atenção voluntária: aquela conseguida através do esforço que nasce do estudo, de leituras, de documentários com perguntas, de questões na sala de aula (questões desafio), etc. Um dos maiores problemas hoje que os professores têm que enfrentar é a indiferença no aprendizado. Têm que se desdobrar para conseguir mantê-los atentos por apenas alguns minutos. Tudo isto muitas vezes tem relação com currículos ultrapassados e metodologias antiquadas, por isso é preciso descobrir quais são as verdadeiras causas da pouca motivação do aluno aprender e do professor ensinar.

2º) desmotivação, falta de iniciativas e de criatividade - o excesso de imagem afeta e enfraquece demais a imaginação, porque quando a imagem já vem pronta a pessoa não precisa fazer esforço e se acostuma com isso.
EX 1: como faltam atualmente idéias na criançada na hora de brincar. Antigamente, com uma meia, com um cabo de madeira, com uma boneca existiam mundos e mundos...
EX 2: antigamente, como só havia rádio, as pessoas tinham que imaginar tudo, ouvindo um jogo de futebol. Porque não havia TV, as tertúlias familiares, nas quais o avô contava estórias, eram atraentes e se passava muito bem em família.
Hoje, o video-game, internet, lan-house, etc “sugam” a criatividade das crianças, atrofiando sua imaginação..

3º) afeta também a memória - quantas mães reclamam hoje que seus filhos têm problemas para assimilar a matéria, dá branco na prova a toda a hora, ou, o que é pior, esquecem os deveres e obrigações escolares.
* as pessoas hoje pensam que ter informação é ter conhecimento: existe uma diferença imensa nesses dois conceitos: informação são dados, fatos, impressões imediatas, etc. Conhecimento exige assimilação, relacionar fatos, memorização ordenada.
* criam a falsa idéia de que já sabe a coisa porque viu na telinha, quando na verdade o assunto fica só na periferia do ver, sem chegar à inteligência:
• isto vicia a pessoa com a memória fraca
• ficam superficiais nas idéias: não sabem se comunicar (falar e escrever)
• se tornam “animalizados” na linguagem, na cultura, na diversão...

3. Como essa mania afeta o relacionamento em casa?
Na medida que os pais fomentam “bolhas” dentro de casa, colocando computadores, videos-games, etc. nos diversos quartos dos filhos, cozinhas, banheiros (já existe!), as pessoas vão deixando de conversar, de dialogar, de ser família...

Nos Estados Unidos, sabe-se que uma criança assiste em media, a 1680 minutos de TV por semana (4 horas/dia), enquanto os pais gastam 38,5 minutos dialogando com os filhos. A informação é do psiquiatra infantil Paramjit Joshi, do Centro de Crianças John Hopkins de Baltimore e foi divulgada em matéria de O Estado de S. Paulo, no dia 8 de julho. Fonte : Tendência & Cultura - SBP.Notícias no.4, ano I - fev/março 99

4. Quando o computador se torna um aliado e quando se torna um vilão?
Para entrar de cheio na questão, gostaria de recordar quais são os motivos que levam a criança e o adolescente a ficar no vídeo, na tv, na internet. Existem 3 blocos de motivos principais :
1º) acalmar os nervos ou combater o desânimo (curto prazo(CHATEADO) ou da vida);
2º) preencher o tempo ou simplesmente descansar
3º) entreter-se de forma seletiva ou como fonte de estudo, pesquisa e informação

Os dois primeiros, quando vão excedendo 2, 3 horas /dia - segundo alguns médicos – se tornam vilões porque a criança vai ficando cedada e perdendo o senso crítico que filtra o que é conveniente do que não é: deixa-se dominar por eles, podendo a partir daí acontecer de tudo.
É importante que os pais percebam a incoerência que existe em se sacrificarem para ir buscar suas filhas numa festa no Recreio dos Bandeirantes (RJ), no sábado à noite às 5 h da manhã, ou ainda, coloquem vários sistemas de segurança na suas casas: alarmes, vigias, etc., e não vigiem quem está entrando dentro de suas casas pela TV ou pela INTERNET. Hoje em dia com as WEB-CAM, é possível que os adolescentes se filmem mutuamente pelados no quarto, por exemplo, e enviem essas imagens por e-mail a quem quiserem. Isto já está virando moda: logo vai se chamar de prostituição digital. Os pais não podem ser mais ingênuos, achando que seus filhos são uns santinhos e que só ficam “baixando”músicas durante a tarde.

Em todas as palestras que dou em colégios aconselho que os pais coloquem FILTROS de pornografia – confira www.NETFILTER.com.br (não ganho comissão nas vendas!!!) – que se torna muito eficiente combater esses intrusos da família. Muitas escolas, empresas, servidores já estão aplicando esta medida curativa. Não deixaria ter também WEB-CAM disponíveis nos quartos dos filhos.
Com relação ao terceiro bloco de motivos, sem dúvida, quando esses meios de comunicação são usados para enriquecimento pessoal, de forma seletiva e inteligente, só podem ser aliados do bom viver.
É muito importante, portanto, que os pais se questionem todos os dias quais são os reais motivos que estão levando os seus filhos a ficarem horas e horas na TV, internet, computador, etc. Nem sempre são os mesmos...

5. Como os pais podem identificar o problema do vício pelo computador?
Quando além de passarem várias horas por dia em frente a esses aparelhos, perdem a capacidade de aprendizado descritos acima e de relacionamento. Vão perdendo também a sensibilidade para a família, os amigos, outros em geral...

6. Identificado o problema, como devem agir?
Devem ter a fortaleza de colocar limites de uso de horas, de programas e de tirá-los dos próprios quartos colocando-os todos na sala de estar, para que haja vida em família. Devem depois incentivá-los a usarem esses meios para construirem projetos úteis para a família, escola, sociedade: escrever livros, escrever cartas, organizar aniversários da família, cardápios para a mamãe, músicas para escutar de noite, pesquisas sobre futuras viagens, etc.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A Paz do Natal

Um dos objetivos principais da vinda de Jesus ao mundo é anunciar-nos a paz tão desejada, tão aspirada.

Na nossa vida pessoal encontramos conflitos, angústias, impaciências, brigas, separações. Onde está a paz que Cristo veio nos trazer? Para onde foi aquela paz da mensagem dos anjos – ‘‘Paz na terra aos homens de boa vontade ’’?

Devemos fazer um ato de ousadia- pedir emprestado os olhos de Deus pra ver a verdadeira paz. Senhor, me ajude a ver o segredo dessa paz, misteriosa, mas real. Uma atitude de deixar o Príncipe da Paz, intervir em nossa vida: “Eu vos dou a paz”. Junto da vida humana, da intimidade humana, Deus passa como um rio de paz. E eu? Já me deixei banhar por esse rio de paz que é a intervenção de Deus na minha vida? Natal é festa e só vale comemorar se aprendemos a olhar nossa vida com os olhos de Deus.

O segredo da paz na família é a educação. Educação que não é só tratar com respeito aos demais, não deixar sair uma palavra ofensiva, cultivar a harmonia familiar. Para a paz na família, para a paz no mundo, o segredo é a educação na fé. Acreditar mesmo que qualquer intervenção de Deus na nossa vida é para nosso bem.

Deus só nos pede uma coisa: que sejamos homens de boa vontade, pessoas comprometidas com a paz. Sempre existe uma solução para todos os problemas e conflitos.

Os primeiros a serem testemunhas do Nascimento de Cristo foram os pastores. Pessoas de boa vontade. Maria e José tinham boa vontade. Os pastores tiveram boa vontade. Os magos tiveram boa vontade. Diante de uma situação que não entendemos, se temos boa vontade seremos capazes de dizer: “eu não compreendo porque o rumo da minha vida seguiu esse caminho tão diferente do que eu tinha pensado. Só sei que por trás da minha vida está o Cristo vivo que caminha bem junto de mim”.
Deus nunca nos deixa sós.

Que neste Natal, o menino Jesus nasça mais uma vez dentro de nós.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Noite Feliz - Nasce o Nosso Salvador!

"Cada Natal deve ser para nós um novo encontro especial com Deus, que deixe a sua luz e a sua graça penetrarem até o fundo da nossa alma"- São Josemaria Escrivá

Hoje é dia de PERDOAR e de Pedir PERDÃO. Véspera de Natal, expectativa da chegada do salvador da humanidade.

Para todos que creem neste Menino Luz que chega, tão indefeso, para nos salvar: Um Feliz Natal!

Vamos cantar e resgatar com nossos filhos as canções natalinas.

Noite feliz

Noite
feliz! Noite feliz!
O Senhor, Deus de amor,
pobrezinho nasceu em Belém.
Eis na lapa Jesus, nosso bem.
Dorme em paz, ó Jesus.
Dorme em paz, ó Jesus.


Noite de paz! Noite de amor!
Tudo dorme em redor,
entre os astros que espargem a luz,
indicando o Menino Jesus.
Brilha a estrela da paz.


Noite de paz! Noite de amor!
Nas campinas ao pastor,
Lindos anjos mandados por Deus,
Anunciam a nova dos céus;
Nasce o bom Salvador!


Noite de paz! Noite de amor!
Oh, que belo resplendor
Ilumina a o Menino Jesus!
No presépio, do mundo eis a luz,
Sol de eterno fulgor!


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MINHA ÁNTONIA - um livro para ler nas férias

T.o. My Antónia (1918)
Willa Cather
Ed. Códex
São Paulo, 2003

“Tive uma intuição da relação entre as moças como aquelas da poesia de Virgílio. Se não houvesse meninas assim no mundo, não haveria poesia.” Willa Cather explicou dessa forma a gênese do livro que trata da vida de uma garota boêmia (tcheca, atualmente), Ántonia Shimerda.

Ainda menina, chegou com a família ao Nebraska, onde enfrentou o clima inóspito e a dureza da terra. O narrador, seu vizinho Jim Burden, passou a infância e a adolescência em Black Hawk, e partilhou com Ántonia aventuras e confidências. Viu-a trabalhar incansavelmente, ser infeliz no casamento, recomeçar a vida.

O livro é um tanto paradoxal, pois seu tom consegue ser poético e coloquial, mistura suavidade e crueza, parte de fatos corriqueiros para chegar a considerações metafísicas. Duas passagens, entre outras, ilustram essas características.

A primeira é dura, e poderia ser chamada “os noivos e os lobos”. Rússia. Planície gelada. A festa de casamento demora mais do que o previsto. A noite está avançada quando os trenós rumam de volta para a vila vizinha. No meio do trajeto, uma alcateia ataca. Um a um, os trenós são derrubados e seus ocupantes, devorados. Sobra o dos recém casados. O condutor mais forte e soturno sugere ao marido que lance sua mulher às feras, a fim de que consigam escapar. Ele recusa. Brigam, o marido perde, é jogado aos lobos; idem sua esposa. Quando o crime é descoberto, os condutores têm de fugir. Vão parar precisamente no Nebraska, perto de Ántonia. Anos depois, no leito de morte, o russo que jogou os esposos têm alucinações e vê lobos por todos os lados. O pai de Ántonia o consola. Ele morre em paz.

A outra passagem é lírica. Quando expulsos de um estado sulino, os mórmons, sem as esposas e filhos, vão à frente. Cruzam o Nebraska para chegar ao estado que os aceitou. No ano seguinte, virão suas famílias pelas mesmas estradas. Resolvem semear flores à beira do caminho, enquanto passam. Assim, as mulheres e crianças encontrarão nessa beleza acrescida o consolo para a dor do desterro.

Essa obra, enfim, é um mergulho na genuína América profunda. Ao enaltecer a vida simples e honesta da protagonista, dos seus familiares e amigos, ajuda na reflexão e assimilação de valores que talvez careçam de reflexão e assimilação.

Paulo Oriente Franciulli
Professor de Filosofia do Direito do IICS

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Filmes para toda a família – parte 4 - Filmes para o Natal - 2

Continuando nossa série de artigos sobre cinema para a família.

Texto de: Rafael Carneiro Rocha

Na semana passada, falamos sobre como a imaginação dos cineastas se deixa levar pela riqueza dos símbolos natalinos. Em todos os gêneros narrativos, do faroeste ao terror, o filme natalino encontra a sua razão de ser.

No artigo de hoje, vamos falar sobre uma temática recorrente em diversos filmes situados na época natalina. É bastante comum a seguinte linha narrativa: num Natal qualquer, um evento absurdo e bastante fantasioso ocorre na vida de pessoas comuns, que vivem no mesmo mundo ordinário de todos nós.

Talvez, o filme natalino mais celebrado seja A felicidade não se compra (1939), de Frank Capra. James Stewart interpreta um homem comum que, desiludido com as armadilhas que a vida lhe pregou, recebe a visita de um anjo. O anjo lhe apresenta como seria a vida de sua cidadezinha se ele não existisse. Sem as ações cotidianas, porém grandiosas daquele homenzinho ordinário, o mundo à sua volta seria bem pior.

Mais recentemente, na mesma lógica narrativa de Capra, podemos recomendar o filme Um homem de família (2000). Nicolas Cage vive o presidente solitário de uma grande companhia de Wall Street. Numa noite de Natal, após topar com um misterioso personagem (possivelmente, um “anjo”) o executivo acorda na manhã seguinte numa casinha de subúrbio. Naquele universo paralelo, ele se casou com a sua namorada da faculdade, trabalha numa loja de pneus e tem dois filhos pequenos. No desenrolar do filme, o protagonista descobre que aquela vidinha prosaica tem mais sentido do que aquela de Wall Street.

Uma narrativa extra-cotidiana que ocorre entre pessoas do “mundo comum” na época de Natal também está em Trocando as bolas (1982). Nesta comédia um tanto ácida, recomendada mais para os adultos, Eddie Murphy e Dan Aykroyd são respectivamente um mendigo e um homem de negócios que, após a manipulação de dois cínicos apostadores, simplesmente trocam de identidade.


Outro filme memorável, e particularmente um dos meus preferidos, sobre um evento absurdo que ocorre numa família de “gente como a gente” é o Esqueceram de mim (1990). O que aconteceria se naquela correria de preparação para uma viagem com vários parentes, aquele menino problema de 10 anos fosse esquecido em casa?


E o que você se faria se, em plena véspera de Natal, um homem rico e solitário te oferecesse 250 mil dólares para passar a festa com a sua família? Esta é a proposta inusitada do filme Sobrevivendo ao natal (2004), com Ben Affleck.

No meu ponto de vista, não se trata de uma mera conveniência narrativa todos esses filmes serem ambientados na época de Natal. A origem de todos esses dramas tem o próprio sentido da novidade cristã, aquele evento singular que ocorreu na história de pessoas comuns. Os filmes substituem o sagrado pelo fantasioso, mas de todo modo, dizem respeito a um sentido nato de nossas almas. Aquele sentido de descobrir as coisas mais grandiosas no aparentemente pequeno ou insignificante.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Decoração de Natal e o ódio ao Cristianismo



Enquanto em algumas cidades, como o Rio de Janeiro se vêem bonitos presépios, em São Paulo, numa busca implacável pela Avenida Paulista, lugar mais decorado da cidade nesta época do ano, não se vê um símbolo cristão.
Na Avenida Paulista os bancos Itaú, Real, Bradesco, Citibank mostram que desprezam o Natal, para eles todo o investimento em decoração deve fugir como o diabo da cruz de qualquer associação ainda que remota com a figura do Menino Jesus que nasce no Natal. Papais-noel, mamães-noel, renas, veadinhos, ursinhos, coelhinhos, bolas coloridas, fitas, luzes, mensagens em Português, Inglês, Alemão, Francês, Espanhol, Árabe e Hebraico, mas não mensagens de Natal pois isto seria um crime, mensagens de boas festas, de boas comemorações.
Não temos nada contra o Natal, é que somos laicos e não podemos ofender os crentes de outras religiões, dirão os chefes de departamento de Marketing. Pura ignorância, o estado laico não é o estado que cospe nas tradições históricas de um povo, nas tradicões da civilização ocidental que todos os anos para para celebrar o nascimento do Rei do Universo, Jesus Cristo, que veio como uma criança, mas que para eles é uma ameaça.
Morte aos cristãos diriam os romanos do século II. Sob a ditatura do politicamente correto, mais dura que Pinochet, Fidel Castro e Stalin, os departamentos de marketing dos bancos e outras empresas da Avenida Paulista decretam que o dia 25 de dezembro é uma festa, mas não é o nascimento de Cristo.
Ano passado entrei na exposição de Natal do Banco Real, e mostrava-se os costumes de Natal em todo o mundo. Não havia nenhuma referência a Jesus Cristo, presépio ou algo que o valha. Bruxinhas, duendes, papai noel com seus veadinhos renas pululavam, mas em nenhum lugar havia qualquer referência ao real motivo daquela festa.
O Cristianismo sob esta ditadura feroz está se tornando um pária da sociedade, os cristãos tem o direito de ficar calados e no máximo podem celebrar o Natal em suas Igrejas. É preciso lembrar que somos milhões de pessoas neste país, e devemos nos manifestar para que em poucos anos não nos seja tirado o direito de fazer presépios em nossas própias casas.

Perguntas e Respostas: Dra Mannoun Chimelli - Adolescentes - Como educar? (Parte 26)

Iniciando o período de férias, a Dra Mannoun avisa que só voltará a responder no final de Janeiro. Portanto este tópico estará suspenso até seu retorno. Boas férias querida amiga!
As perguntas estarão apenas com as iniciais dos nomes, para deixar bem à vontade nossas amigas.


Como educar um adolescente
1 – A. D. M. diz: Gostaria de saber como educar uma adolescente rebelde de 13 anos que a todo o momento ameaça que vai embora de casa. Só temos ela de filha e estamos quase nos separando porque temos brigado muito por causa das diferenças que temos de idéias de educar esta menina. Ela é mediana na escola, mas acha que pode fazer tudo que as amigas fazem. E isso preocupa muito, não sei mais o que hoje é certo e aceitável.

RESP: Olá, A.D.M. Uma das atitudes de certos Adolescentes, especialmente os únicos filhos e/ou os muito mimados é esta a que se refere sua pergunta. Se constantemente sua filha faz ameaças como diz, procure assentar-se com ela e , com bastante serenidade , pergunte para onde deseja ir, quem a receberá, como vai viver o dia a dia, como se manterá, ( escola, condução, alimentação, lazer, etc.) e quando pensa ou pretende sair.Não conteste mas ajude-a a fazer uma reflexão, sem alterar seu tom de voz. Procure falar e ouvir e diga que não aceita mais estas coisas que ela insiste em repetir, seja carinhosa e firme! Não permita “pingue-pongue" - ela fala, a mãe rebate, ela fala e quererá dizer a última palavra - não é bom tudo isto!
Por outro lado, quanto mais os pais discutirem, mais ela insistirá porque deseja estar em evidência e sempre ser o centro das atenções. Não faz sentido que por estes motivos, haja uma separação do casal! Antes que ela existisse, vocês como marido e mulher já formavam um lar e um filho jamais deve ser um motivo de brigas e de separação! Ao contrário! “Combine com seu marido como agirão os dois, com a mesma atitude, procurem sair juntos, distrair-se, namorar, e” esqueçam " um pouco a filha...
O certo e aceitável não mudou - Valores não caem de moda - por favor, pensem nisto e amem-se muito para amar muito sua filha! Especialmente não de deixem de pedir a Deus que os conduza a um entendimento!
Fico às suas ordens, e um abraço, Mannoun

Gravidez na adolescência
2 – A. diz: Dra minha filha esta grávida, soube ontem. Tem 16 anos, uma criança! O que devemos fazer para ajudá-la? O moleque nem aparece mais, não quer assumir e quer que ela faça um aborto. Eu não sei bem o que acho, estou atordoada. Por essa não esperava. Meu marido esta sem fala, em choque. Somos classe média e somos muito conhecidos, o que os amigos dirão, nos assusta. Conto com sua ajuda. M.

RESP: Minha senhora, antes de mais, não se preocupe com o " que irão pensar ou dizer os amigos" . Se forem amigos, saberão compreender a ajudar. Em hipótese alguma concorde com o aborto que é um assassinato premeditado - é e será sempre um crime!!!
Não é o momento de brigar ou maltratar, nem de desentendimentos ou de se culparem- há duas vidas em jogo. Cuidem de sua filha. Levem a um bom obstetra e mesmo que o rapaz quisesse casar-se, não é este o momento.
Cuidem da filha e do bebê. Sejam carinhosos e amigos. A maternidade não fará dela uma mulher feita - ouçam, procurem compreender – o que não é bater palmas ou aprovar o que acontece, mas agir como adultos, serenos, em paz, com calma e paciência. Depois de passada a “tempestade" , conversem com ela. Acolham. Abracem. Dêem colo. Se o namorado sumiu ou se aparecer, tratem educadamente como é sua conduta habitual e procurem ouvi-lo também.
Aguardem, dêem tempo ao tempo, proporcionando toda assistência a filha e ao bebê. Estamos às vésperas do Natal. Pensem em como acolheriam a Virgem Maria e O Menino.... Vocês Os têm em casa !
Fico às ordens e meu abraço amigo, Mannoun

Falar com jovens sobre drogas
3 - A. diz: Como um professor deve abordar o assunto drogas com seus alunos adolescentes, classe média alta. A senhora teria algum livro para sugerir sobre o assunto?Obrigado pela atenção G.

RESP: Olá G. bom dia! Que bom saber que se preocupa com seus alunos e em proporcionar-lhes uma boa formação!
Creio que mais do que falar nas drogas, vale a pena procurar realmente dar uma boa “formação” mostrando a eles o que é SER PESSOA, refletindo - e ensinando a refletir - sobre quem é o ser humano, dotado de RAZÃO: - Inteligência para conhecer e saber e Vontade , para escolher e decidir.
Não sei qual a sua área de atuação, mas seja qual for, o caminho que vejo é este. Falta muito aos Adolescentes estes pontos de reflexão. A VONTADE anda enfraquecida- as pessoas até sabem, conhecem os males das drogas e de uma sexualidade animalizada, mas não têm força de vontade para recuar, para não dar o primeiro gole, ou a primeira tragada, para resistir e dizer NÃO... Isto porque desconhecem, ignoram seu potencial, deixam-se levar como indefesos por não saber argumentar, por desconhecer o que é o SER HUMANO, a Pessoa.
Se percorrer algumas livrarias, especialmente as cristãs - católicas e evangélicas, vai encontrar muito material bom e ilustrativo. Dentro das sugestões que fiz, procure ( talvez num " sebo " ) Vida Sexual dos Solteiros e Casados, de João Mohana. Nas suas páginas há boas explicações sobre o ser humano, aplicáveis também às drogas.
Parabéns e boa sorte! Fico às suas ordens, Mannoun