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segunda-feira, 25 de maio de 2015

A importância dos sacramentos na família

Por Jaqueline Melo

Como é importante e magnífico para todos nós, galgarmos os degraus da maturidade na fé, que analogamente, pode-se comparar com a alimentação dos bebês, que sequencialmente passam do leite materno para as papinhas de frutas, depois as de legumes, seguidos pelo arroz, feijão, até chegarem às carnes e aos outros alimentos de difícil mastigação e digestão.

Assim também é nossa fé, semelhante ao passo a passo dessa alimentação aonde vamos ultrapassando os degraus da fé, iniciada no batismo, como a primeira mamada de um bebê, onde a mãe transmite não só o alimento, mas junto ao leite materno, vai o carinho, o zelo, o amor acolhedor que desfrutaremos pela vida inteira. Porém, chegamos a momentos em que não mais como nos satisfazer com o leite ou papinhas de frutas. É nessa hora, que nós e nossos pais e mães, como juramos a Deus na celebração do matrimônio, temos de levar nossos filhos até o altar do Senhor para comungar do Corpo e do Sangue do Cristo ressuscitado que veio ao mundo para nos salvar. E aquele pão e aquele vinho, já não são mais pura substância produzidas pelo trigo e pela uva, no momento da consagração, as espécies são consagradas para celebrarmos em comunhão com a comunidade a vida, morte e ressurreição de Jesus até que Ele volte. É uma abstração tamanha que nos faz ver, sentir, saborear e deglutir a própria carne e o próprio sangue dAquele que é o próprio Deus feito homem, de carne e ossos como nós, que doou sua vida para a salvação de todos, sem exceção.

Assim acompanhamos as sequentes conquistas que nossos filhos vão ultrapassando, começamos no batismo, como na primeira vez em que um bebê é alimentado ao seio, quando tal sacramento inicia todo um processo “digestório” da fé. Aí chega a hora das papinhas que são comparadas à primeira Eucaristia, para que posteriormente, eles possam, ao longo do amadurecimento na fé e nas virtudes, se alimentar com a crisma, que são como os legumes que darão os nutrientes necessários para a força do corpo e da alma e nos habilita a sair pelo mundo e evangelizar.

Com o maior amadurecimento na fé, chega a hora de se doar, de viver inteiramente a fé dedicando-se ao outro de maneira plena. Aí vem o matrimônio ou a ordem, que são o arroz e feijão que dão “sustância” e, seja na dedicação ao esposo ou à esposa e filhos, ou mesmo à Santa Igreja, temos a certeza de que nunca mais seremos um só, seja na vocação matrimonial ou na sacerdotal, temos a oportunidade de nos purificar através do cotidiano familiar e religioso.

E por último, vêm as carnes, que aqui comparamos à unção dos enfermos, sacramento que cura e liberta a alma, assim como é a hora em que as crianças, em seus momentos tenros de suas infâncias, se encontram livres e prontas para todos os alimentos. A unção cura e liberta sacramentalmente e torna o cristão “pronto” para o que quer venha a acontecer em sua caminhada terrena.

Reservadas as devidas proporções, o caminhar de todos nós na fé, comparados à alimentação dos pequenos, é todo acompanhado por um olhar maternal da Virgem Maria, que, como toda mãe, traz esse alimento até nós, mesmo que nós, como crianças birrentas, muitas vezes não nos comportamos bem e, como aquela criança que empaca e não quer comer, Ela, como Mãe, entende o quão especial deve ser a nossa nutrição e a nossa fé e o quanto nós precisamos nos aproximar desse Pão e desse Vinho e de todos os sacramentos, que nos fortificam a prosseguir, firmes e fortes, na saúde e na caminhada da fé.

Todo sacramento nos aproxima de Cristo. É a forma com que a Igreja nos torna mais íntimos do ressuscitado, e assim como não há como viver sem alimento, pois o nosso corpo precisa se nutrir para continuar a viver; não há como viver sem os sacramentos já que a nossa alma espiritual, preciso da presença de Deus que através da Igreja Mãe, que é o corpo místico do qual Cristo é a cabeça, e nEla, temos essa ligação que nos permite essa intimidade com o Senhor de nossas vidas.

5 comentários:

Unknown disse...

Gostei muito da analogia com a alimentação do corpo com o alimento da alma! Que essa alimentação espiritual seja nossa motivação para alcançarmos a vida eterna! Amém

Unknown disse...

Gostei muito da analogia do alimento do corpo com o alimento da alma! Que nunca nos falte esse alimento da alma, para que sejamos Igreja onde andarmos e façamos da nossa vida uma eterna caminhada rumo ao Céu! Amém

Patricia disse...

Jaqueline, fiquei tão embevecida com a sua descrição, fazendo analogia do crescimento físico ao dos passos na Fé do Cristão!

Valeu como uma MEDITAÇÃO na metade do dia, já consagrado à Nossa Mãe.
Que Deus te dê ainda mais GRAÇA para você e sua FAMÍLIA TODA, poderem continuar essa EVANGELIZAÇÃO que através de um meio virtual, coloca-nos na PRESENÇA DE DEUS!

Abração,
Pat FELIZ

Unknown disse...

Oi amor, amém!

Unknown disse...

Oi Pat, um abraço grande para vc querida!

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