Muitas mulheres deixam a vida passar, esperando o
momento certo para terem seus filhos, ora porque estão estudando, ou porque
estão galgando novos postos no trabalho, seja lá por que for, deixam passar o
momento e depois, com a idade chegando, começam a ficar ansiosas para terem
algum filho pelo menos, e correm contra o famigerado tempo.
Deus nos criou a todos com um relógio biológico
fantástico, e as mulheres com um bem particular, que determina suas funções. Em
cada período uma nova expectativa de vida.
Dos 20 aos 50 anos, o gênero feminino pode
procriar, salvo algumas exceções, podendo ser um pouco a mais para baixo ou
para cima. Portanto, muito tempo , contando que vivemos em média uns 75 anos.
Mas quem quer ter um filho aos 50 anos e só poder acompanhar plenamente seu
crescimento por vinte? E quanto mais velhas ficamos mais difícil é gerar um
novo ser.
O que me levou a escrever sobre isso é o fato do
envelhecimento que constatamos quando se esgota o nosso período fértil, pois a
maternidade, ou a perspectiva dela, nos mantém jovens, viçosas, com todas as
nossas funções ativas e um especial brilho feminino nos olhos.
Os hormônios que nos regem durante o período em que
estamos abertas à geração são responsáveis
também por nossa juventude, nossa beleza natural , pela pele macia, pelos
cabelos sedosos, pelo brilho do olhar. Eles nos proporcionam o incômodo da
menstruação, da qual tanto reclamamos, mas também nos trazem muitos
benefícios,dos quais nem nos damos conta. Muitas vezes lutamos contra eles, sem
saber que são nossos maiores aliados contra o envelhecimento.
A possibilidade da maternidade, antes de ser uma
causa de preocupação, deve ser para nós, mulheres, um motivo de orgulho, e um
ponto marcante da nossa vida produtiva, fértil e jovem.
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