Em tudo,
a primeira culpada é a mãe, não concordam? Pois é, mas no caso da concepção de
crianças portadoras de anomalias genéticas, uma pesquisa muito bem embasada e
coordenada, na Islândia, publicada pela conceituada revista NATURE, revelou que
a idade do pai, principalmente, não só a da mãe, é determinante para o
nascimento de um bebê saudável. Quanto mais avançada a idade do genitor, maior
o risco de ele transmitir novas mutações genéticas que originam o autismo e
a esquizofrenia.
O estudo
finlandês provou que o sexo masculino transfere, medianamente, quatro vezes
mais novas mutações aos descendentes que o feminino. A partir da puberdade, os
homens começam a produzir espermatozoides e não param mais. Já as mulheres
nascem com uma quantidade fixa de óvulos que serão ou não fecundados. Como
praticamente não há renovação celular neste processo feminino, reduz-se
significativamente o risco de transmissão de novas mutações aos descendentes.
Por outro lado, acontecem mutações benignas, essenciais para a diferenciação
normal que cada DNA imprime no indivíduo. Somente 3% de novas mutações estão
associadas às doenças citadas.
Embora
também influam no resultado aspectos ambientais e outros, está mais do que
comprovado que a juventude dos pais preserva a saúde dos que geram. E um
processo contínuo, sem longos períodos de abstenção de gravidez, é importante,
do mesmo modo, na prevenção de casos de mutações, pois os órgãos reprodutores
mantêm-se ativos. A natureza é sábia, e não tem muita paciência com quem tenta
adaptá-la ao seu prazer ou interesse pessoal, em detrimento da saúde própria e
da família, célula fundamental no corpo de uma sociedade, que deve incentivar a
saudável constituição daquela, sob pena dela mesma, esta sociedade, adoecer e
apodrecer em vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário