logo

sábado, 15 de setembro de 2012

A brevidade da vida



Por Maria Teresa Serman

"Ao pensar nesta realidade ( a brevidade da vida), compreendo perfeitamente a exclamação que São Paulo dirige aos de Corinto: Tempus breve est!, como é breve a duração da nossa passagem pela terra! (...) Verdadeiramente, é curto o nosso tempo para amar, para dar, para desagravar. Não é justo, portanto, que o malbaratemos nem que atiremos irresponsavelmente esse tesouro pela janela fora. Não podemos desperdiçar esta etapa do mundo que Deus confia a cada um de nós."(S.Josemaria Escrivá)

Recebi, há dias, umas fotos e selecionamos uma, que me motivou a escrever o texto, sobre um assunto já bem repisado, mas sempre passível de reflexão: a fugacidade do tempo e a importância de usá-lo bem, principalmente com vistas à vida eterna.

O tempo de vida é um dos talentos mais preciosos que Deus nos concedeu, pois podemos convertê-lo em ouro ou esterco, dependendo de como o gastemos. Se em proveito próprio, unica e primeiramente, ou para multiplicá-lo em favor de projetos e atitudes generosas. Jesus Cristo passou trinta anos de seu tempo aqui entre nós trabalhando em uma atividade humilde, obscura, pouco rentável; com isso aprendemos que o trabalho honesto e competente, qualquer que ele seja, é matéria de salvação e perfeito aproveitamento do tempo. Os restantes três anos da vida do Redentor foram totalmente dedicados a fazer o bem e ensinar como fazê-lo, dando-nos, assim, o exemplo mais completo.

Desperdiçar o tempo com futilidades; desbaratá-lo com indolência, maledicência, rancores e projetos de vida egoístas e auto-centrados; preenchê-lo com prazeres nocivos e autocomplacentes; tudo isso é jogar fora um tesouro, empobrecendo uma existência que pode ser útil, "deixar rastro".

A foto destaca diferentes fases do mesmo dia, lindo por sinal, e o entardecer, já prenunciando a noite, nos faz recordar que a vida passa demasiado rápido para nos prendermos a inutilidades e mesquinharias. Temos que colocar tudo e todos sob a ótica da eternidade. Devemos nos perguntar, a cada instante e ato, "Que importância tem isto para a vida eterna?" Detalhes são importantes; grandes projetos, com mera visão humana, podem não ser. Nem tudo é o que nos parece, sem uma análise mais sobrenatural.

Um belo dia é um dia bem aproveitado, chova ou faça sol!

Nenhum comentário:

Postar um comentário