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terça-feira, 26 de maio de 2015

É possível viver sem celular?

Com todos os avanços tecnológicos, uma mãe não concebe sair a rua sem seu celular ultra, super equipado - é quase como se estivesse saindo sem a roupa ou descalça. (Com licença do exagero).

É incrível a nossa dependência, e a nossa ansiedade por notícias. Quase um passo a passo, minuto a minuto, de tudo que acontece com os filhos e marido.

Quando por um grande acaso esquecemos nosso celular e nos deparamos com essa situação, já longe de casa, dispara em nós uma crise de abstinência, sensação de perda, como se o mundo estivesse parado e o ar rarefeito para respirar. Não é piada não, ficamos em “modo avião”, ansioso para a nave mãe buscar nosso oxigênio. Só entenderá isso quem já passou por essa situação. Ganhamos esse conforto todo: de poder estar conectado com nossos entes queridos, o tempo todo, que ao faltar ficamos sem chão.

Hoje saí de casa para ir ao mercado e ao chegar lá vi que estava sem meu IPhone, na mesma hora bateu uma insegurança: “e se alguém quiser falar comigo?”, “e se acontecer algo na minha ausência?”. De repente percebemos que não somos deuses, e como é grande a nossa insignificância diante da imensidão do universo.

Essas ocasiões são boas para aproveitarmos e refletirmos sobre a dependência a que estamos expostos, como do uso dos nossos equipamentos eletrônicos; não podem se tornar “drogas” para nós, eles estão para nos servir, e não para sermos escravos deles. Vamos nos policiar para não roubarmos o tempo da família, ficando direto no WhatsApp ou no Facebook e outros afins.

Um comentário:

Patricia disse...

Ótimo tema pra reflexaõ! Felizmente, nunca atendo chamados pelo celular, simplesmente porque sou eu que o usa, e não o contrário, rsrsrs Explicando melhor: na rua tenho medo de abrir a bolsa e dar moleza pros moleques...na igreja, nem pensar! No cinema de jeito nenhum...então, se lembro de alguma coisa importante que não falei antes de sair de casa, é só eu ligar pro fixo da sala e qualquer pessoa pode me atender.

Estando em casa, a partir do 6º toque da campaínha chamando, se não chego a tempo pra atender antes de desistirem e desligarem, é só pegar o recado e retornar. Chatinho é quando venho láaaa da sala ou da cozinha andando mais rápido do que deveria, e o tel pára de tocar, assim que abro a porta do quarto pra atender... sem terem deixado uma mensagem. Fora isso, tanto as ligações de clínicas pra confirmar consultas,e outros compromissos que tenho e que as pessoas já sabem do lance da campainha, não tenho problemas.

Dou preferência maior a contatos PESSOAIS, e se estou conversando, não interrompo pra falar com outras pessoas. Pode parecer uma atitude "retrógrada", mas a meu ver, o CONFORTO e a DELICADEZA no trato com as pessoas, é mais importante que interromper a toda hora uma conversa "ao vivo". Claro que em famílias com crianças pequenas, ou doentes, é sempre bom fazer contato alguma vez no dia, mesmo a gente estando no trabalho ou em outro local público, dentro de algum local seguro. Só há que esperar o momento oportuno, que pode ser em horários de folga, mesmo que nosso dia seja tão corrido.
Bjos,
Pat

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