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terça-feira, 1 de julho de 2014

Declarar guerra às brigas

Quantas e quantas brigas diárias ocorrem numa família! Podemos dizer com toda razão que as brigas são uma verdadeira chaga num lar.

As brigas, entre outras coisas:

- tiram a alegria de viver;
- tornam a vida um inferno;
- ofendem;
- provocam o ódio;
- tiram a paz etc.

Que bom seria se as brigas desaparecessem das famílias! Que bom seria se um diálogo como este abaixo não existisse mais nas casas:

São 6h30 da manhã.

Rodrigo, o filho mais velho de uma família de três irmãos, indo para a cozinha, grita para a sua mãe da escada:

- O café já está pronto?

- O café não está pronto coisa nenhuma! — a voz sai rouca, mal-humorada. — Ainda são 6h30 da manhã... Você pensa que sua mãe é uma máquina?

- Pois saiba que vou chegar tarde na faculdade... — grita o filho.

Depois dessa troca de amabilidades, Rodrigo vai em direção ao quarto de seu irmão Ricardo e, ao ver que ainda está dormindo, puxa dos seus braços com força dizendo:

- Até que horas você vai ficar na cama seu preguiçoso!... Eu sempre chego atrasado por sua culpa!
Ricardo rosna e vai se levantando lentamente; quando chega ao banheiro, encontra-o ocupado por sua irmã Mônica, a mais nova:

- Todos os dias a mesma coisa: você não sai deste banheiro!... Sai daí que é a minha vez...
E começa a empurrar Mônica para fora com toda a força. A irmã dá um berro:

- Sai daqui, seu maluco, você pensa que pode fazer o que quiser comigo?

Nisso, a mãe grita da cozinha:

- Que inferno de família!

E o pai, que ouvia a tudo isso, num profundo desabafo exclama:

- Esta casa é um verdadeiro zoológico!

O que podemos fazer, sabendo todos nós que as brigas, as discussões são um verdadeiro mal que deve ser evitado a todo custo?

Em primeiro lugar, lembrar aquilo que dizia Adoniran Barbosa: “Bom de briga é aquele que cai fora”! Cair fora! Essa é a tática! Cair fora para o sangue esfriar, pois o sangue quente é destruidor.
Em segundo lugar, pensar que o ser humano maduro resolve as coisas conversando, e não brigando. Como dizia uma pessoa conhecida: “a briga é própria dos animais e não dos seres humanos”.
Concordo plenamente. As divergências entre seres humanos se resolvem conversando e num bom momento, quando o sangue não está quente.

Coloquemos essas duas medidas em prática e começaremos a experimentar a antessala do céu em nossas famílias. E que cada um de nós faça o propósito de “colocar tudo da sua parte para evitar as brigas, de morder a língua, se for preciso, para não brigar”.

Padre Paulo M. Ramalho - www.fecomvirtudes.com.br

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