Por Luciana Cassimiro Nóbrega*
O inverno está aí e com ele chegam também as doenças respiratórias: resfriados, gripes, rinites e tantas outras “ites” atacam mais nesta época.
Nessa estação do ano há fatores que estimulam a ocorrência das doenças respiratórias, tais como, por exemplo, baixa umidade, resfriamento do ar, o contato com ácaros de roupas guardadas. Ambientes fechados e ventilação reduzida também facilitam a transmissão dos agentes como vírus e bactérias e, se o ambiente for úmido, pode favorecer a proliferação de fungos.
Como o corpo é atacado
Todo o nosso sistema respiratório é coberto por uma mucosa com cílios. O frio paralisa esses cílios, cuja função é varrer os invasores para fora.
Com a paralisação destes cílios, os micro-organismos entram no corpo humano e, dependendo de onde se instalam, causam um tipo diferente de infecção. Assim, em uma mesma casa, um vírus pode se alojar no ouvido de uma criança (causando otite) e na faringe da mãe (provocando faringite).
A alimentação saudável, com a ingestão de frutas e verduras, uma boa hidratação do corpo através da ingestão de água, e a prática regular de exercícios físicos podem ser bons aliados na luta contra as doenças respiratórias com predominância entre outono e inverno.
Além disso, há outras dicas bastante valiosas indicadas por especialistas no assunto:
- sempre deixar o ambiente ventilado;
- lavar as mãos frequentemente durante todo o dia;
- etiqueta da tosse (tossir no punho e no dorso);
- evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar;
- evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça;
- mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo;
- lençóis, edredons e roupas devem ser expostos ao sol e lavados sempre que necessário;
- as pessoas que já possuem problemas respiratórios como bronquite, asma e sinusite devem evitar o contato com bichos de pelúcia, tapetes e produtos que possuem pelos;
- vacinação contra a gripe: para os grupos considerados “prioritários” (crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, presos e funcionários do sistema prisional), a vacinação pode ser realizada na rede pública; para as pessoas que não estão nestes grupos “prioritários”, a vacina está disponível em clínicas particulares.
Essas são algumas pequenas mudanças na rotina que podem colaborar para a saúde de sua família e das pessoas com quem convivemos diariamente.
*Luciana Cassimiro Nóbrega - Bióloga, paulistana, casada, mãe da Catarina.
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