Por Maite Tosta*
Os que me conhecem sabem que depois de onze anos como mãe de um menino, entrei em pânico quando saí do laboratório com o laudo da ultrassonografia nas mãos, em que uma das imagens tinha a seguinte legenda: “menina”. Quase cinco anos depois, tenho não uma, mas três meninas: Maria Esther (4 anos), Maria Isabel (2 anos) e Maria Carolina (2 meses).
Os que me conhecem sabem que depois de onze anos como mãe de um menino, entrei em pânico quando saí do laboratório com o laudo da ultrassonografia nas mãos, em que uma das imagens tinha a seguinte legenda: “menina”. Quase cinco anos depois, tenho não uma, mas três meninas: Maria Esther (4 anos), Maria Isabel (2 anos) e Maria Carolina (2 meses).
Confesso que estou adorando esse universo cor-de-rosa, e que conviver com as minhas meninas estou tendo que entrar em contato com a minha própria feminilidade, que andava adormecida. Por isso, a partir de hoje compartilharei com vocês essa alegria que é ser MÃE DE MENINA.
Logo salta aos olhos o fascínio que as meninas têm pelas princesas Disney e por princesas em geral: querem se vestir como elas, imitar o cabelo, a fala, os gestos. Há quem veja nisso um mal – a perpetuação de estereótipos de gênero “opressores” – mas a verdade é que espelhar-se nas princesas é benéfico para as meninas, pois cria referências e representações em seu imaginário, que as ajudarão a enfrentar o mundo real.
Os contos de fada são clássicos e têm sua origem bem antes do estúdio Disney – os dos irmãos Grimm, por exemplo, datam de cerca de 1800 – e conseguem, através de narrativas simples e alegóricas, transmitir complexas experiências e mensagens. Quem não aprendeu o valor da obediência com “Chapeuzinho Vermelho?”, ou entendeu os males da preguiça e da imprudência, com “Os Três Porquinhos”?
Ademais, não é necessário ser expert para perceber que uma menina com menos de 12 anos não vai prestar atenção nas “questões de gênero” que os adultos teimam em associar com as personagens Disney – para elas, é só uma estória e uma brincadeira – então relaxe e curta sua princesinha!
* Maite Tosta - bacharel em Letras e especialista em Direito Constitucional, é serventuária de Justiça, tutora de cursos à distância, casada e mãe de quatro filhos no Rio de Janeiro/RJ. Católica e Vascaína, gosta de escrever e de mídias sociais.
Um comentário:
Muito bom, Maitê. Parabéns por ser essa mãe brilhante dessas três princesas lindas.
Postar um comentário