Por Marina Gladstone Pereira*
Tenho uma amiga que precisou mudar com a família. Ela estava grávida e a casa não suportava mais uma criança. A casa não era essas maravilhas, a pia da cozinha era pequena e pingava, tinha um vazamento na parede do banheiro... Pequenos problemas que toda casa tem. Era o seu primeiro lar de casada, e ela odiava aquele "ovinho".
Tenho uma amiga que precisou mudar com a família. Ela estava grávida e a casa não suportava mais uma criança. A casa não era essas maravilhas, a pia da cozinha era pequena e pingava, tinha um vazamento na parede do banheiro... Pequenos problemas que toda casa tem. Era o seu primeiro lar de casada, e ela odiava aquele "ovinho".
Decidida a mudança, acharam um apartamento maior e melhor. Maravilha. E eis que ela começa a ficar incomodada. Tinham morado por quatro anos naquele apartamento e as coisas já estavam como ela gostava, já no novo... Quanto trabalho!
Eu me mudei há pouco tempo. É um trabalho que parece não acabar mais. Caixas e caixas, tantas coisas que guardamos e que deveriam ir para o lixo. Coisas que não sabemos porque temos, mas têm utilidade. E outras que nos desfazemos e sentimos falta. E ainda, as posses do marido, que passamos a administrar. Aqui, é importante conversar com o cônjuge para entender porque ele quer determinada coisa que pra nós não faz sentido ter.
A regra para acomodar as coisas na nova casa é sempre olhar para o que se tem com um olhar novo. Móveis antigos com acabamento fora de moda podem ser pintados, é uma grande economia. Como tudo saiu do lugar, é o momento ideal para renovar o arranjo dos objetos, colocar ideias de decoração em prática. Se você, assim como eu, não é decoradora profissional, arrastar os móveis é um bom gerador de ideias.
Há itens que não cabem. Nem sempre queremos nos desfazer, mas não há onde guardar. Hoje há vários sites especializados em compra e venda de usados. É um bom dinheiro para investir nas mudanças do novo lar.
Com o tempo o número de caixas diminui. Paramos de nos perder na procura dos objetos e a casa começa a adquirir ritmo próprio. No dia que tudo entra em ordem, a vontade é festejar com a família. Enfim um lar, ordem.
É bom ter uma nova vista da janela.
*Marina Gladstone Pereira – Esposa, mãe, dona de casa e Atuária.
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