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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Educar os filhos ou não?

Muitas vezes queremos ter filhos educados, mas não sabemos como fazê-lo. Tal qual, mal comparando, queremos cães e gatos dentro de nossos apartamentos, para nosso deleite, mas não queremos que façam suas necessidades fora do lugar que projetamos para isso. Mas, não sabemos adestrá-los.

Nossos filhos não são animais irracionais, que necessitem de adestramentos; são seres humanos racionais, queridos por nós e que merecem ser educados para a vida em sociedade. Para obtermos sucesso na na educação deles, com a aquisição de virtudes e  bons hábitos; precisamos desde cedo fazer uso da nossa autoridade de pais. Não permitindo que o Estado invada as nossas famílias, nos ditando como devemos educá-los.

Sem usar castigos corporais, educaremos muito bem .com uma palavrinha que andou muito tempo em desuso, pelos novos pais modernos: o NÃO. Desconhecida no vocabulário de muitas crianças, que hoje desconhecem limites.

 Atualmente já foi comprovado por médicos e outros especialistas a importância do não na formação da educação das crianças. Uma criança precisa entender o valor de um NÃO – portanto precisamos saber também usá-lo de forma firme e adequada. E que ele sejam a prova da verdade, e não de um estado de ânimo do pai ou da mãe, em cada momento.

No nosso dia a dia, na nossa vida profissional, não gostamos de funcionários que não saibam respeitar limites, fugimos deles,logo, temos que  lembrar disso ao educarmos os filhos – Eles estarão num mundo competitivo onde os melhores, e os mais bem apresentados serão escolhidos.

A noção certa de limite é muito importante – não adianta colocar protetores nas tomadas e não ensinar que aquilo dá choque, faz “dodói”, no primeiro descuido com a tomada, a criança colocará o dedo e tomará o choque elétrico; ou porá a mão no fogão, ou prenderá o dedo numa gaveta. Dar limites aos filhos será o seguro para grande parte dos acidentes.

Para que o SIM seja sempre SIM e o NÃO seja sempre NÃO é preciso que pai e mãe usem a mesma cartilha, estejam em comum acordo com o que querem ou não para os filhos. Vão decidir juntos se as crianças podem ver tal programa na TV, se podem dormir na casa de amigos de escola, coisas do gênero.

 Quando os pais se dividem, dão ordens diferentes, para a mesma questão, logo, logo os filhos  aprendem a jogar mãe contra pai aproveitando-se das discordâncias entre ambos.

Muitas vezes agimos de acordo com nosso estado de ânimo: a mãe esta cansada permite que vejam o programa X na TV, e quando esta mesma  mãe esta bem disposta, proíbe o programa X porque ele é nocivo ao filho. Ou quando o  pai chega cansado e chateado do trabalho, ninguém pode falar alto em casa,porém,  quando ele esta bem é o primeiro a gritar.

Vamos educá-los com muito amor, carinho e firmeza. Dando o os limites, para que no futuro saibam fazer bom uso da sua liberdade de decisão.

2 comentários:

Eliana Carvaljar disse...

Eu acho que o Estado não tem o direito de tirar de nós o poder de educar da forma como acharmos melhor.

Eu acho que as mães tem que poder usar a palmada sempre que precisar.

Liana Clara disse...

Eliana a família deve ter seus diretos preservados, na educação de seus filhos. O estado só deve intervir quando há excesso.

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