
Entretanto, só o conheci de verdade – como pai – há cinco anos e meio, quando o André, nosso primogênito, nasceu. Uma das primeiras lembranças que guardo deste momento é da noite que passamos na maternidade. Acordei de madrugada e o encontrei em pé, ao lado do bercinho, velando, emocionando, o sono tranquilo do filho. Três anos depois, chegou o Pedrinho. Jamais esquecerei a sua voz engasgada, lutando para conter o choro, enquanto tentava descrever como era o nosso segundo príncipe, que estava nascendo. E, há poucos meses, ganhamos mais um lindo presente: a Clara, nossa princesinha! Desde então, contemplo uma das mais belas cenas do mundo: o brilho de alegria no olhar dos dois, ao se encontrarem!
Depois de muita troca de fralda e noites mal dormidas, posso dizer que o Felipe superou tudo o que imaginei que ele seria, como pai. O cotidiano de uma família é – muitas vezes – bem diferente da ideia romantizada e perfeita que os filmes mostram – e que acabamos acreditando. Ser pai não é fácil, mas é fantástico! É isso que ele nos prova, todos os dias. Nos momentos tranquilos e nos mais desafiantes, nas situações simples e nas mais complicadas. Não importa como seja, ele se doa inteiramente. Erra, vacila e se sente perdido como todo pai, mas sempre tentando acertar e dar o melhor de si para os filhos.
O pai dos meus filhos é um homem que prioriza a família e que tem um coração enorme, cheio de bondade e de senso de justiça. Capaz de ser o pai mais babão do mundo, sem deixar de lado a firmeza necessária para formar e educar! Um pai que ensina com a vida, com o seu próprio exemplo. Um pai que, todos os dias, mesmo, cansado do trabalho, encontra disposição para brincar, cuidar, corrigir, estar com os filhos. Um pai que, verdadeiramente, faz-se presente! Um pai que ama ser pai – e ama ainda mais os filhos –, com todas as suas forças! Quando alguém tenta insinuar o trabalho que deve ser cuidar de três, ele logo manda: “Quero ter onze”! E se me olham, esperando uma reprovação, completo: “Com esse paizão, que torna tudo tão fácil, por que não?!”.
A verdade é que meus filhos são abençoados, por ter um pai tão apaixonado e dedicado. E eu sou uma felizarda, por compartilhar a minha vida com um homem tão valoroso, virtuoso, cheio de amor, e que tanto me ensina. Sua paternidade enriquece e complementa a minha maternidade. Com ele ao meu lado, não dá para me sentir sozinha! Por isso, para ele – o pai dos meus filhos –, todo o meu amor, carinho, gratidão e admiração!
Raquel Suppi - é bacharel em Jornalismo, escritora, blogueira e dona de casa em Fortaleza/CE. Casada com um gaúcho e mãe de dois príncipes e uma princesinha, é Católica e membro da Comunidade Católica Shalom. Gosta de tomar chimarrão com o esposo, brincar com os filhos, ler, escrever, ver filme e viajar em família.
3 comentários:
Que depoimento tão comovente! Mexe com o coração da gente, de tanto AMOR VERDADEIRO revelado por essa MÃE com M maiúsculo.
Parabéns ao paizão, os filhos tão amados e a essa mãe que é SÓ CORAÇÃO de tão grande e generoso, como o do marido.
Que lindo texto Raquel! Que linda família que vcs formam! Que Deus na sua infinita bondade os cerquem de tudo de melhor na mundo e faça-os crescer em sabedoria e graça! Adorei! Parabéns!!!
Parabéns ao paizão Felipe, não só ele tem filhos lindos, como também uma esposa muito apaixonada! Está com tudo!
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