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terça-feira, 6 de maio de 2014

Li por aí - Quão longe é tão longe?

Sexo não é rito de passagem, nem uma experiência que transforme um moleque num homem.

Por outro lado, a avalanche pornográfica e o incentivo à promiscuidade tornaram toda uma geração imatura e amolecida.

Bom é que nem todo mundo é obcecado por sexo casual, embora o Doutor Correto e a Dona Direita não sejam fáceis de encontrar em cada esquina.

Estes são mitos comuns, que enganam muitas mulheres: “Ele nunca vai me querer se eu não fizer sexo com ele. Todo homem precisa de sexo para dar amor. Não encontrarei amor se não semear sexo. O sexo de hoje à noite é o relacionamento de amanhã de manhã”. Por isso, tantas pessoas guardam dores emocionais relativas ao lado físico das relações.

Para conhecer as intenções de alguém, é preciso — respire fundo — tirar o sexo de cima da mesa. Sexo não é ignição nem combustível do namoro: apenas embaralha as intenções. Para saber se alguém quer conhecer você, não será o melhor caminho oferecer-lhe benefícios físicos.

Nós homens sempre trabalhamos pelo que queremos. Presa fácil é presa descartável.

Nossas mentiras


“Se você me amasse, você dormiria comigo”. Significa o contrário de “se eu a amasse, respeitaria suas barreiras.”

“Tenho necessidades, e o sexo é uma delas”. Você conhece alguém que tenha morrido de continência?

“Eu amo você”. Às vezes isso é mentira, pois os homens gostam de dizer o que as mulheres querem ouvir.

“Não vamos saber se somos compatíveis se não fizermos sexo”. Esse papo de compatibilidade baseia-se em desejos e comparações. Ora bolas, estamos falando de amor ou de mercadorias?… Na verdade, somos sexualmente compatíveis com quem amamos de verdade, pois esse é nosso jeito de funcionar!

“Você vai acabar sozinha se não fizer concessões”. Simplesmente, você está procurando jeca, buscando amor no lugar errado.

“Qualquer coisa que você faça na viagem, na faculdade, etc., não importa, será uma única noite”. Somos a nossa memória. Qualquer decisão sexual permanece e aflora nos momentos mais inconvenientes.

“Quanto mais fisicamente unidos, mais gostarei de você”. Não necessariamente. Homem gosta de desafio; portanto, não ceda que ele gostará ainda mais!

“Nós nos amamos de verdade. É como se já estivéssemos casados”. Morar junto não é casar. Dividir quarto e dinheiro é coisa de república estudantil. E não era essa a história de amor com que você sonhava.

Algumas verdades

Para as mulheres: Seja elegante sempre. Nunca seja vulgar. Troque o sexo de fim de semana pelo sexo de uma vida inteira.

Para os homens: Todo jovem que toca a campainha de um bordel está inconscientemente à procura de Deus, já dizia Bruce Marshall. Quem deseja luxúria constata que seu coração está vazio, e que lhe faltam muitas virtudes, especialmente a da religião.

Para ambos: Casamento é contexto. Amor é projeto. Família é laço. Sem isso, o sexo é peça sem palco, história sem roteiro, diálogo sem ator.

Lembre-se: uma nota de 100 reais é sempre uma nota de 100 reais. A gente pode amassar, molhar, sujar, etc. Continua sendo uma nota de 100 reais. Ou seja: não importa o que tenhamos feito no passado. Importa o que fazemos hoje e agora. E importa muito mais quem somos. E somos muito mais que 100 reais!


Por João Carlos Nara Júnior - http://blog.narajr.net/2014/03/quao-longe-e-tao-longe.html

2 comentários:

Pat disse...

FALOU UM HOMEM FELIZ E COM MATURIDADE ESPIRITUAL/EMOCIONAL/SOCIAL, ETC...AQUELE EXEMPLO QUE É TUDO DE BOM PRA SE SER FELIZ EM FAMÍLIA E NA SOCIEDADE!

Liana Clara disse...

Realmente ele foi muito feliz nestas colocações. Achei que esse texto deveria ser lido por muitas famílias. Beijos Pat

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