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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O valor da maternidade



Nós só damos valor a ser mães depois que perdemos a possibilidade de sê-lo. 

Muitas mulheres deixam a vida passar, esperando o momento certo para terem seus filhos, ora porque estão estudando, ou porque estão galgando novos postos no trabalho, seja lá por que for, deixam passar o momento e depois, com a idade chegando, começam a ficar ansiosas para terem algum filho pelo menos, e correm contra o famigerado tempo.

Deus nos criou a todos com um relógio biológico fantástico, e as mulheres com um bem particular, que determina suas funções. Em cada período uma nova expectativa de vida. 

Dos 20 aos 50 anos, o gênero feminino pode procriar, salvo algumas exceções, podendo ser um pouco a mais para baixo ou para cima. Portanto, muito tempo , contando que vivemos em média uns 75 anos. Mas quem quer ter um filho aos 50 anos e só poder acompanhar plenamente seu crescimento por vinte? E quanto mais velhas ficamos mais difícil é gerar um novo ser.

O que me levou a escrever sobre isso é o fato do envelhecimento que constatamos quando se esgota o nosso período fértil, pois a maternidade, ou a perspectiva dela, nos mantém jovens, viçosas, com todas as nossas funções ativas e um especial brilho feminino nos olhos.
Os hormônios que nos regem durante o período em que estamos  abertas  à geração são responsáveis também por nossa juventude, nossa beleza natural , pela pele macia, pelos cabelos sedosos, pelo brilho do olhar. Eles nos proporcionam o incômodo da menstruação, da qual tanto reclamamos, mas também nos trazem muitos benefícios,dos quais nem nos damos conta. Muitas vezes lutamos contra eles, sem saber que são nossos maiores aliados contra o envelhecimento.

A possibilidade da maternidade, antes de ser uma causa de preocupação, deve ser para nós, mulheres, um motivo de orgulho, e um ponto marcante da nossa vida produtiva, fértil e jovem.

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