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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Estar em família


Por Maria Teresa Serman
Estar em família é muito bom! Se ela é grande, com vários filhos, tios, sobrinhos, primos, avós, então, é uma benção! E quando se reúnem duas ou mais famílias numerosas para matar a saudade e relembrar piqueniques, churrascos e festas, aí nem se fala! Dizem que se conhecem os verdadeiros amigos na hora da dor, não da alegria, e é parcialmente verdade, porque, na minha opinião, amigos verdadeiros também devem, precisam, se encontrar e reencontrar com festejos e brindes, para matar a saudade que rima com amizade.

Graças a Deus temos vários e excelentes amigos, com anos de convívio fiel e amável. Criamos filhos juntos, eles brincaram quando pequenos, e é uma nova alegria, com o aroma e o gosto de um vinho envelhecido em toneis de madeira boa, que todos nos encontremos, felizes e confiantes em Deus, apesar das dificuldades naturais da vida, e enfrentando algumas que o Senhor nos permitiu, vendo os filhos dos filhos engatinhando ou andando pelos mesmos caminhos de amor por que passamos.

É um círculo virtuoso de confiança no amor do Pai, que nos enviou, por Seu Filho, a mensagem de que "nos amemos uns aos outros", pois essa será a Sua marca. E não se pode amar à distância, mesmo que a correria diária nos empurre para longe. O amor é alimentado pela presença também, por palavras carinhosas e gestos acolhedores. É, verdadeiramente, um "negócio de famílias" que cresceram juntas em vários sentidos e tempos, sem deixar que a ausência distanciasse os corações, ou a proximidade se tornasse um hábito que esfria a alma.

Desejo que experimentem o que tivemos ontem, um reencontro de duas famílias que nunca se afastaram, mas que não se viam completas há algum tempo. Por isso, agradecemos aos amigos que nos receberam em sua casa "no bosque" de Sta. Teresa, em um animado e farto churrasco, animado por cada um dos que já conviveram, e pelos novos membros, genro, noras, netos, que puderam se conhecer melhor e desfrutar do encanto que famílias fortes e unidas emanam, quando abençoadas e provadas no amor sacrificado dos cônjuges, no desprendimento brincalhão dos filhos, que abrem mão de caprichos e benesses em favor de mais um irmão, uma irmã, um sobrinho, um neto, do Amor.

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