Por Maria
Teresa Serman
Estar em
família é muito bom! Se ela é grande, com vários filhos, tios, sobrinhos,
primos, avós, então, é uma benção! E quando se reúnem duas ou mais famílias
numerosas para matar a saudade e relembrar piqueniques, churrascos e festas, aí
nem se fala! Dizem que se conhecem os verdadeiros amigos na hora da dor, não da
alegria, e é parcialmente verdade, porque, na minha opinião, amigos verdadeiros
também devem, precisam, se encontrar e reencontrar com festejos e brindes, para
matar a saudade que rima com amizade.
Graças a
Deus temos vários e excelentes amigos, com anos de convívio fiel e amável.
Criamos filhos juntos, eles brincaram quando pequenos, e é uma nova alegria,
com o aroma e o gosto de um vinho envelhecido em toneis de madeira boa, que
todos nos encontremos, felizes e confiantes em Deus, apesar das dificuldades
naturais da vida, e enfrentando algumas que o Senhor nos permitiu, vendo os
filhos dos filhos engatinhando ou andando pelos mesmos caminhos de amor por que
passamos.
É um
círculo virtuoso de confiança no amor do Pai, que nos enviou, por Seu Filho, a
mensagem de que "nos amemos uns aos outros", pois essa será a Sua
marca. E não se pode amar à distância, mesmo que a correria diária nos empurre
para longe. O amor é alimentado pela presença também, por palavras carinhosas e
gestos acolhedores. É, verdadeiramente, um "negócio de famílias" que
cresceram juntas em vários sentidos e tempos, sem deixar que a ausência
distanciasse os corações, ou a proximidade se tornasse um hábito que esfria a
alma.
Desejo
que experimentem o que tivemos ontem, um reencontro de duas famílias que nunca
se afastaram, mas que não se viam completas há algum tempo. Por isso,
agradecemos aos amigos que nos receberam em sua casa "no bosque" de
Sta. Teresa, em um animado e farto churrasco, animado por cada um dos que já
conviveram, e pelos novos membros, genro, noras, netos, que puderam se conhecer
melhor e desfrutar do encanto que famílias fortes e unidas emanam, quando
abençoadas e provadas no amor sacrificado dos cônjuges, no desprendimento
brincalhão dos filhos, que abrem mão de caprichos e benesses em favor de mais
um irmão, uma irmã, um sobrinho, um neto, do Amor.
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