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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Por que temos filhos?

A primeira razão, e milenar, é porque precisamos dar continuidade a vida. O ser humano conta com isso para existir. Diferente dos animais irracionais, nós pensamos e com isso escolhemos como teremos ou não estes filhos. Ou pensamos que podemos decidir sobre isso, o que pode nos levar a grandes erros.

Outra razão é a necessidade que temos de nos perpetuarmos em outro ser, ou outros. Queremos ser imortais, mas, como não podemos, temos os filhos que manterão uma essência nossa nas outras gerações seguintes.
Poderia aqui enumerar várias razões; porém, o que importa de verdade é sabermos por que cada um de nós quer ter filhos ou não, e se os tem, por que os teve?

É chocante ver como muitos pais e mães agem depois do filho nascido. Passada a primeira empolgação e surgida a primeira dificuldade, o seu novo “brinquedinho” é posto de lado e deixa de ser o centro da sua atenção.

Enquanto muitos casais fazem de tudo para terem pelo menos um filho, outros brigam por saber quem  não vai ficar cuidando do mesmo depois de nascido. É o famoso e ridículo jogo de empurra. Ou até fazem atrocidades para se livrarem das criancinhas, e isso repugna qualquer pessoa de boa vontade e bons princípios.
Não quero julgar aqui as necessidades de cada um, quero apenas fazer com que reflitam sobre como estão levando sua maternidade ou paternidade. Com que responsabilidade estão agindo e, principalmente, com que qualidade de AMOR.

É importante curtir cada minuto da gravidez, cada detalhe com seu filho esperado, mas são muito importantes também, ou mais, os detalhes de carinho na hora de amamentar, de dar o banho, de colocar pra dormir, de contar uma história ou de velar o seu sonho quando estão doentinhos, sem terceirizar, cuidando pessoalmente, sempre que possível. Pai e mãe serão sempre o porto seguro para suas crias; serão o leme e o ninho para onde eles sempre poderão voltar, em qualquer dificuldade. Isso faz parte dos deveres dos pais.

A criança sabe bem quando a avó cuida, a tia, uma empregada e a própria mãe. Cada carinho tem seu valor e tem seu peso para a formação saudável dela. Mas os carinhos de pai e de mãe marcarão para toda a vida. E, desse contato, extrairão ensinamentos e exemplos que porão em prática quando forem pais e mães de verdade.

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