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sábado, 23 de julho de 2011

"É viva a palavra quando são as obras que falam"

Por Maria Teresa Serman
"As obras são um dos grandes meios de aprendizado e de ensino. Quantos elementos da nossa educação, dos nossos juízos morais, dos nossos modos de nos comportarmos não aprendemos através do exemplo? O exemplo dos nossos pais, dos colegas, dos professores, certamente teve uma influência decisiva na nossa vida. Talvez eles nem sequer reparassem em que, com sua atuação, estavam deixando em nós uma impressão indelével; mas o fato é que ela se gravou profundamente em nós e nos levou a pautar a nossa maneira de agir pela deles, a mudar para melhor."

Ainda comemorando o dia do grande pregador, Stº Antônio, pesquei esta sua frase do título, sábia palavra, palavra de verdade, principalmente nestes tempos de propaganda enganosa e falácias bem apresentadas. Os políticos falam, a mídia deita falação – e enrolação; nas redes sociais as pessoas revelam o que querem e até o que não deveriam, por pudor e discrição. E o agir, como anda? Como andamos nós, de obras e exemplos?

Estes são contagiosos quanto doenças, ou podem funcionar como vacinas, pois preparam o organismo espiritual humano para se defender dos males. Pais e mães que dão bons exemplos de trabalho bem feito, de honestidade, de caridade, injetam doses pequenas e potentíssimas dessa profilaxia, preparando seus filhos para a vida.

O primeiro parágrafo é uma citação da meditação no dia do santo português, do livro Falar com Deus, de Francisco Fernandez Carvajal. Esse texto resume e define esplendidamente a frase de Antônio, que antecedeu uma outra, de outro grande santo, S. Josemaria Escrivá, que ecoa a mesma fundamental mensagem: "Obras é que são amores, e não boas razões."

É uma oportunidade de examinarmos a nós mesmos, pais, esposos, filhos, irmãos, professores, trabalhadores em geral, cidadãos desta terra e do mundo: como andamos nós, de obras e exemplos? O que comunicamos: nossas palavras ou, principalmente, nossas vidas plasmadas em fatos concretos de bondade? Atuamos com essa visão regeneradora, audaciosa, ou nos deixamos ficar `a sombra do que o mundo impinge aos medíocres?

Que contas vamos dar, já por aqui, aos nossos filhos e à vida, e depois na eternidade?

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