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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Família, a melhor parte de mim.

Por Raquel Suppi

Os meus meninos voltaram às aulas há quase duas semanas e, por incrível que possa parecer para algumas mães, eu ainda não consegui me acostumar com a ausência deles, durante as manhãs. Os primeiros dias, então, foram bem esquisitos! Até a caçula estranhou. Ia de cômodo em cômodo, a procura dos irmãos e, por fim, corria para a porta da casa, querendo abri-la.

As férias foram ótimas! Agitadas, divertidas e, em alguns momentos, caóticas! (Risos). Confesso que, em certas ocasiões, contava os dias para o reinício das aulas! Mas, na última semana da folga escolar, o meu coração já começou a ficar apertadinho... Coisas de mãe!

A verdade é que eu amo a casa cheia! Entrar em um quarto, na sala, cozinha e dar de cara com um dos filhos. Vê-los brincando no meio do corredor ou me chamando, com o sonoro e doce: “mamãe”! E o que dizer dos inúmeros abraços e beijos lambuzados?! Delícias do dia! Claro que, muitas vezes, o rojão me deixa exausta, mas prefiro esse cansaço do que qualquer outro! Chegar ao final de um dia difícil sabendo que gastei as minhas forças, energia e paciência na melhor parte da minha vida – minha família –, deixa o meu coração feliz e com a maior sensação de dever cumprido do mundo!

Eu gosto tanto desse ritmo que até produzo melhor na correria! Isso explica o fato de ainda não ter conseguido retomar a rotina de antes, como comentei no início. A casa quase vazia e meio silenciosa pode ser relaxante por um dia, especialmente quando necessito de uma pausa para descansar; mas não diariamente! Tanto silêncio me desconcentra! (Risos). Loucura? Eu diria, costume.

Os meus filhos me ensinaram a ser mais objetiva, prática e a manter o foco em meio a movimentação cotidiana. Eu me acostumei a ser interrompida diversas vezes, entre as várias atividades, e continuar a executá-las, sem problema – talvez até melhor e com mais atenção do que se tivesse feito ininterruptamente. Aprendi a realizar várias coisas – algumas delas, ao mesmo tempo – em um curto espaço de tempo. Então, deparar-me com tanta tranquilidade me deixa meio perdida! (Risos). “O que fazer com tanto tempo livre?”, eu me pego pensando. E nessa de “tanto tempo livre”, tenho feito menos coisas do que antes!

Chega a ser hilário! Este texto é um grande exemplo disso. Eu tentei escrevê-lo de manhã, quando tudo está mais calmo. Consegui? Não! Estou escrevendo de tarde, com as três crianças em casa, ensinando a tarefa de um, dando o lanche do outro e distraindo a pequena! (Risos).

Mas, longe de querer ser enaltecida com os famosos clichês: “você é uma heroína”, “supermulher”, “nasceu para ser mãe” e por aí vai; meu maior orgulho é constatar o quanto a maternidade me fez e me faz bem! Sem falsa modéstia, afirmo que estou anos-luz de ser perfeita, mas encontro nos meus filhos e esposo a grande motivação que preciso para me esforçar sempre mais, todos os dias, por amor eles. Como já disse, a minha família é o que tenho de melhor, portanto, para ela, o meu melhor, sempre!

Um comentário:

Patricia disse...

LINDO LINDO LINDO! Deus te abençoe MUITO e aos teus queridos!!!
Faz bem ao coração da gente, Raquel, compartilhar esses sentimentos tão puros e felizes, dessa tua VERDADEIRA VOCAÇÃO DE MÃE/AMIGA; que saudades daqueles tempos corridos com as crianças!
Abração apertado,
Pat

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