A editora Quadrante tem um livro muito esclarecedor e prático, com o título de A ARTE DE APROVEITAR AS PRÓPRIAS FALTAS. Quem já leu sabe que é bom, não só para ler, mas para reler de vez em quando, de modo a não nos sentirmos derrotados por nossas quedas na luta por melhorar. A quem não leu ainda, recomendo com carinho e urgência.
Hoje, porém, quero propor uma nova investigação, um passo nessa batalha amorosa, que outra coisa não é. Batizei-a com o título do texto, e consiste em procurarmos e reconhecermos positivamente, em nós, primeiramente, e depois nos próximos, tipo marido, filhos, sogras, noras, cunhadas e afins uma virtude que se destaque, na qual nos apoiemos para reconhecer de modo saudável o nosso progresso e o dos outros.
Comecei por mim mesma, antes de escrever. Achei uma característica marcante , que considero muito boa, sem falsa modéstia, até porque trata-se nitidamente de uma combinação da abundante misericórdia de Deus Pai com um traço de temperamento, a iniciativa. É o espírito de serviço, que já se tornou uma mola propulsora da minha vida conjugal, familiar, profissional e social, e que, por mais graça divina ainda, tenho a felicidade de reconhecer em casa e nos muitos amigos que me cercam.
É assim mesmo, pois, quando se busca enxergar virtudes reais - não inventá-las ou superfaturá-las -, em nós e nos outros, a vida fica infinitamente mais agradável e fecunda. Não se trata, cuidado!, de listar qualidades para nos sentirmos bem. Isso seria soberba; é somente a parte de um processo contínuo de "agora recomeço", buscando aprimorar essa mesma virtude ainda mais, e oferecer-lhe a companhia de outras que podemos cultivar. Ao espírito de serviço pode se juntar a caridade, a discrição no próprio serviço, para que não percebam quando e como servimos, passando despercebidos e tornando, assim, a vida alheia mais amável.
Também à paciência, se for a virtude marcante, pode se agregar a diligência, o amor ao trabalho bem feito e acabado; a ordem, e a pontualidade, sua irmã, podem vir almofadadas pela alegria, pois não se recomenda ser ordenada e ranzinza; a laboriosidade precisa, por equilíbrio, da serenidade, para que não se converta em perfeccionismo e ativismo. Enfim, há uma infinidade de combinações de virtudes, muitas a descobrir, incontáveis a cultivar.
Ao fim do dia, o nosso exame pode ser revelador e tranquilizante, se, ao invés de nos concentrarmos excessivamente nos erros, buscarmos os bons atos, os resultados profícuos da virtude a que nos dedicamos naquele dia. Melhor do que isso, no meio do caminho, na hora do Ângelus, ao meio-dia, será examinarmos como estamos indo por esse caminho e pedir ajuda à Mãe do Bom Conselho.
Hoje, porém, quero propor uma nova investigação, um passo nessa batalha amorosa, que outra coisa não é. Batizei-a com o título do texto, e consiste em procurarmos e reconhecermos positivamente, em nós, primeiramente, e depois nos próximos, tipo marido, filhos, sogras, noras, cunhadas e afins uma virtude que se destaque, na qual nos apoiemos para reconhecer de modo saudável o nosso progresso e o dos outros.
Comecei por mim mesma, antes de escrever. Achei uma característica marcante , que considero muito boa, sem falsa modéstia, até porque trata-se nitidamente de uma combinação da abundante misericórdia de Deus Pai com um traço de temperamento, a iniciativa. É o espírito de serviço, que já se tornou uma mola propulsora da minha vida conjugal, familiar, profissional e social, e que, por mais graça divina ainda, tenho a felicidade de reconhecer em casa e nos muitos amigos que me cercam.
É assim mesmo, pois, quando se busca enxergar virtudes reais - não inventá-las ou superfaturá-las -, em nós e nos outros, a vida fica infinitamente mais agradável e fecunda. Não se trata, cuidado!, de listar qualidades para nos sentirmos bem. Isso seria soberba; é somente a parte de um processo contínuo de "agora recomeço", buscando aprimorar essa mesma virtude ainda mais, e oferecer-lhe a companhia de outras que podemos cultivar. Ao espírito de serviço pode se juntar a caridade, a discrição no próprio serviço, para que não percebam quando e como servimos, passando despercebidos e tornando, assim, a vida alheia mais amável.
Também à paciência, se for a virtude marcante, pode se agregar a diligência, o amor ao trabalho bem feito e acabado; a ordem, e a pontualidade, sua irmã, podem vir almofadadas pela alegria, pois não se recomenda ser ordenada e ranzinza; a laboriosidade precisa, por equilíbrio, da serenidade, para que não se converta em perfeccionismo e ativismo. Enfim, há uma infinidade de combinações de virtudes, muitas a descobrir, incontáveis a cultivar.
Ao fim do dia, o nosso exame pode ser revelador e tranquilizante, se, ao invés de nos concentrarmos excessivamente nos erros, buscarmos os bons atos, os resultados profícuos da virtude a que nos dedicamos naquele dia. Melhor do que isso, no meio do caminho, na hora do Ângelus, ao meio-dia, será examinarmos como estamos indo por esse caminho e pedir ajuda à Mãe do Bom Conselho.
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