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domingo, 3 de julho de 2016

FILMES ESPECIAIS - uma reflexão para toda a família - parte 3 - Intelecto e cognitivo

 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL/COGNITIVA

 Para todos nós, que temos filhos, perfeitos ou não, (sempre há um senão num ser humano), segue alguns filmes para assistirmos e fazermos algumas reflexões em família. Tanto para a aceitação das diferenças, de algumas deficiências, quanto para a inclusão dos que nasceram fora dos padrões esperados pela sociedade. Nada como aprendermos a lidar com as diferenças, com amor e carinho, nunca faltando a caridade.

 Como disse alguém numa rede social:"  Há meninos e meninas que  ninguém convida para os aniversários, por exemplo. Há crianças especiais que querem pertencer a uma equipe, mas que ninguém escolhe, porque é mais importante ganhar, certo? As crianças com necessidades especiais não são raras. Elas só querem o que todos querem: ser aceitas!".


1 - Forrest Gump, o contador de histórias – Quarenta anos da história dos Estados Unidos, vistos pelos olhos de Forrest Gump (Tom Hanks), um rapaz com QI abaixo da média e boas intenções. Por obra do acaso, ele consegue participar de momentos cruciais, como a Guerra do Vietnã e Watergate, mas continua pensando no seu amor de infância, Jenny Curran.

2 - Gaby, uma história verdadeira - É um belo filme de esperança, força e superação, uma verdadeira lição de vida; mostra-nos a força que o ser humano tem dentro de si para lutar por sua autonomia, independente das adversidades que o possa acompanhar.

3 - O Discurso Do Rei - Desde os 4 anos, George (Colin Firth) é gago. Este é um sério problema para um integrante da realiza britânica, que frequentemente precisa fazer discursos. George procurou diversos médicos, mas nenhum deles trouxe resultados eficazes.

4 - Gilbert Grape – Aprendiz de sonhador - o filme mostra o cotidiano de uma família comum, com problemas que muitos de nós podemos passar, e ao mesmo tempo aborda questões importantes, como preconceito, obesidade, depressão e autismo, todos esses assuntos abordados de forma ampla e muito perspicaz.

5 -  Uma lição de amor - um homem com deficiência mental que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com uma grande ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos Lucy começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso virtualmente impossível de ser vencido por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o caso como um desafio com seus colegas de profissão.

6 -  Meu nome é Rádio – Um filme sobre um jovem deficiente mental - o filme incrível retrata com maestria os valores humanos e o poder da amizade verdadeira. Indicado para assistir com a família.

7- O Primeiro da Classe - o filme mostra todos os problemas e obstáculos enfrentados, devido à Síndrome de Tourette que, à época (e também nos dias de hoje) pouco se conhece sobre. Os sintomas são, de fato, geradores de constrangimentos por parte de quem os tem. No entanto, no filme há diversas lições de vida. A primeira delas e que se destaca fortemente durante toda a obra, é a superação.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

FILMES ESPECIAIS - uma reflexão para toda a família - parte 1- Físico

DEFICIÊNCIA FÍSICA:

 Para todos nós, que temos filhos, perfeitos ou não, (sempre há um senão num ser humano), segue alguns filmes para assistirmos e fazermos algumas reflexões em família. Tanto para a aceitação das diferenças, de algumas deficiências, quanto para a inclusão dos que nasceram fora dos padrões esperados pela sociedade.

Nada como aprendermos a lidar com as diferenças, com amor e carinho, nunca faltando a caridade.
 Como disse alguém numa rede social:"  Há meninos e meninas que  ninguém convida para os aniversários, por exemplo. Há crianças especiais que querem pertencer a uma equipe, mas que ninguém escolhe, porque é mais importante ganhar, certo? As crianças com necessidades especiais não são raras. Elas só querem o que todos querem: ser aceitas!".



 1 -  Espíritos Indômitos - é um ex-combatente que ficou paraplégico. Ele tenta se adaptar à vida civil, mas como os seus companheiros que também ficaram paralíticos, se sente marginalizado, apesar de ser apoiado por sua noiva.

 2 - Nascido em 4 de Julho - Ron Kovic (Tom Cruise) é um rapaz idealista e cheio de sonhos, que deixa a namorada (Kyra Sedgwick) e a família para ir lutar no Vietnã. Já na guerra, ele é ferido e fica paraplégico. Ao voltar aos Estados Unidos é recebido como herói, mas logo se vê confrontando com a realidade do preconceito aos deficientes físicos, mesmo aqueles considerados heróis de guerra. Ron decide então se juntar a outros para lutar pelos seus direitos, agora negados pelo país que os enviara para a guerra.

3 -  O óleo de Lorenzo - Um garoto levava uma vida normal até que, quando tinha seis anos, estranhas coisas aconteceram, pois ele passou a ter diversos problemas de ordem mental que foram diagnosticados como ALD, uma doença extremamente rara que provoca uma incurável degeneração no cérebro, levando o paciente à morte em no máximo dois anos. Os pais do menino ficam frustrados com o fracasso dos médicos e a falta de medicamento para uma doença desta natureza. Assim, começam a estudar e a pesquisar sozinhos, na esperança de descobrir algo que possa deter o avanço da doença.

 4 - O Homem Elefante -
um desafortunado cidadão da Inglaterra vitoriana portador do caso mais grave de neurofibromatose múltipla registrado até então, tendo 90% do corpo deformado. Exibido como monstro em circos e considerado débil mental pela sua dificuldade de falar, é salvo por um médico, Frederick Treves (Anthony Hopkins). No hospital Merrick se libera emocionalmente e intelectualmente, além de mostrar ser uma pessoa sensível ao extremo.

 5 -  Uma janela para o céu - uma jovem de 18 anos que vive nos Estados Unidos de 1955. Ela se revela como um grande talento no esqui, e todos apostam que a menina ganhará os Jogos Olímpicos de Inverno de 1956. Mas acontece um acidente, e Jill quase morre depois de uma perigosa queda na neve. Ela não perde a vida, mas fica paralisada do pescoço para baixo, e impedida de praticar esportes para sempre. Jill começa então a enfrentar outra batalha: Reaprender a viver, agora com uma deficiência grave. Para isso ela terá que contar com o apoio de familiares, pais e amigos.

 6 -  Meu pé esquerdo - Christy Brown (Daniel Day-Lewis), filho de uma humilde família irlandesa, nasce com uma paralisia cerebral que lhe tira todos os movimentos do corpo, com a exceção do pé esquerdo. Com o controle deste único membro ele torna-se escritor e pintor.

 7 -  Os Melhores Anos de Nossas Vidas - O ex-sargento Al Stephenson (Fredric March), o ex-piloto Fred Derry (Dana Andrews) e o marinheiro Homer Parrish (Harold Russel) retornam para casa após combater na Segunda Guerra Mundial. Dispostos a recomeçar a vida, os três veteranos vão ter de conciliar os traumas de guerra e vencer o difícil período de readaptação com suas famílias e antigos empregos.

8 - Intocáveis - um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre eles se estabelece, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Ansiedade Digital

A velocidade nas comunicações é algo que facilita muitos aspectos da nossa vida, mas que também tem seu lado negativo. Um dos aspectos negativos é a ansiedade criada pela urgência. A ansiedade é este sentimento difuso de medo de algo que não conseguimos localizar e, para explicar como isto pode ser amplificado pela velocidade de comunicação, conto uma breve história.

Rebeca é uma universitária que está namorando Tomás. Na semana passada eles brigaram e agora Rebeca quer se reconciliar, mas, ao invés de telefonar, manda uma mensagem via WhatsApp, dizendo: “queria falar com você”. Devido à tecnologia, Rebeca sabe quando Tomás recebeu a mensagem e fica aguardando uma resposta. Passa um minuto, passam cinco minutos e a ansiedade começa a crescer: “será que ele não quer mais saber de mim?”. Passam 10 minutos. “Será que ele decidiu me ignorar?” Passa meia hora. Rebeca já não consegue mais se concentrar no trabalho, cada vez que seu celular vibra há uma urgência de olhar a tela. Será a resposta? Cada minuto, cada vibração do celular, faz aumentar a angústia. Chega a noite, um dia de trabalho arruinado e uma mistura de ansiedade e raiva toma conta dela.

No dia seguinte, ela recebe um buquê de flores com uma mensagem: “Desculpe, esqueci o celular no taxi e só vi há pouco sua mensagem”.

A velocidade nas comunicações é uma grande ferramenta, mas quando ficamos escravos desta velocidade e deixamos a imaginação preencher os minutos até uma resposta. Sofre-se inutilmente e deixa-se de fazer muitas coisas importantes.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Pesquisa Clínica: o que é?

Por Luciana Nóbrega*

Muitas vezes ouvimos falar o termo “cobaia” e logo nos vem à cabeça que os seres humanos estão sendo utilizados pela ciência de forma indevida. Mas o que muitas pessoas não sabem, é que para um medicamento ser lançado no mercado há anos de pesquisa e toda uma legislação específica para essa questão, justamente para salvaguardar os direitos dos voluntários de pesquisa (e não cobaias) que participam voluntariamente de uma determinada pesquisa.

Mas afinal, o que é pesquisa clínica e quais são os seus objetivos?

Pesquisa clínica, ensaio clínico ou estudo clínico são os vários termos utilizados para designar um processo de investigação científica envolvendo seres humanos. Assim, dessa forma os pesquisadores poderão obter novo conhecimento científico sobre os medicamentos, procedimentos ou métodos de abordagem de problemas que afetam a saúde do ser humano.

A execução de uma pesquisa clínica está baseada no rígido cumprimento das regras contidas em um documento denominado Protocolo de Pesquisa, o qual contempla, entre outras informações, a descrição completa da pesquisa, os procedimentos que serão realizados, os critérios de inclusão e exclusão, os objetivos, a doença a ser estudada.

A regulamentação da pesquisa clínica

A primeira regulamentação surgiu em 1947, com o Código de Nuremberg, que estabelece os primeiros parâmetros para o desenvolvimento de estudos envolvendo seres humanos, seguida pela Declaração de Helsinque de 1964, elaborada pela Associação Médica Mundial, que estabeleceu os princípios éticos para a realização das pesquisas.

Além dessas regulamentações, toda a equipe envolvida na condução segue também um manual denominado “Boas Práticas Clínicas (BPC ou GCP/ICH)” que são padrões internacionais de qualidade ética e científica para o planejamento, condução, registro e relatório de pesquisas que envolvam a participação de seres humanos.  Aderir a estes padrões é uma garantia pública de que os direitos, a segurança e o bem estar dos voluntários da pesquisa estão protegidos, de forma consistente com os princípios que tiveram origem na Declaração de Helsinque, garantindo que os dados das pesquisas clínicas sejam confiáveis.

No Brasil, o principal documento é a Resolução 196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde. Antes de sua execução, a pesquisa precisa de análise e aprovação de Comitês de Éticas (CEPs) locais, por sua vez subordinados à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).

As fases da Pesquisa Clínica  - Devemos antes lembrar que, para se estudar clinicamente um medicamento, ele já deverá ter sido aprovado em testes pré-clínicos, ou seja, aspectos de segurança são avaliados em animais de experimentação antes da aplicação desse medicamento em seres humanos. Quando esse medicamento está pronto para ser testado no ser humano, as fases de investigação clínica iniciam-se e seguem uma após a outra, até que o maior volume possível de informações sobre o medicamento seja obtido.

Considerando os aspectos mais importantes e seus principais objetivos, cada fase de uma pesquisa clínica está resumida abaixo (fonte:SBPPC.org.br)

Fase I
Um estudo de fase I testa o medicamento pela primeira vez. O objetivo principal é avaliar a segurança do produto investigado. Nesta fase a medicação é testada em pequenos grupos (10 – 30 pessoas), geralmente, de voluntários sadios. Podemos ter exceções se estivermos avaliando medicamentos para câncer ou portadores de HIV-aids. Se tudo ocorrer de acordo com o esperado, ou seja, se o produto se mostrar seguro, podemos passar para a Fase II.

Fase II
O número de pacientes que participam desta fase é maior (70 - 100). Aqui, o objetivo é avaliar a eficácia da medicação, isto é, se ela funciona para tratar determinada doença, e também obter informações mais detalhadas sobre a segurança (toxicidade). Somente se os resultados forem bons é que o medicamento será estudado sob forma de um estudo clínico fase III.

Fase III
Nesta fase, o novo tratamento é comparado com o tratamento padrão existente. O número de pacientes aumenta para 100 a 1.000. Geralmente, os estudos desta fase são randomizados, isto é, os pacientes são divididos em dois grupos: o grupo controle (recebe o tratamento padrão) e o grupo investigacional (recebe a nova medicação). A divisão entre os grupos é feita sob a forma de um sorteio. Assim, os pacientes que entram em estudos fase III têm chances iguais de cair em um ou outro grupo de estudo.

Algumas vezes, os estudos fase III são realizados para verificar se a combinação de dois medicamentos é melhor do que a utilização de um medicamento somente. Por exemplo, se a combinação do antibiótico X (novo) com o antibiótico Y (tratamento atual) é melhor do que o antibiótico Y somente para tratar uma determinada infecção.

Fase IV
Estes estudos são realizados para confirmar se os resultados obtidos na fase anterior (fase III) são aplicáveis em uma grande parte da população doente. Nesta fase, o medicamento já foi aprovado para ser comercializado. A vantagem dos estudos fase IV é que eles permitem acompanhar os efeitos dos medicamentos a longo prazo.

Após as três primeiras fases, a ANVISA avalia os resultados e, se eles forem satisfatórios, registra o medicamento, que pode então ser prescrito pelos profissionais de saúde (médicos e dentistas).

*Luciana Nóbrega -  paulistana, católica,  bióloga, coordenadora de estudos na área da saúde, esposa do Emerson, mãe da princesa Catarina. Gosta de cozinhar, viajar e passear com a família.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Sugestão de um livro - Divergente

Divergente se passa na futurística cidade de Chicago, onde a cidade é dividida em cinco facções:

1.    Abnegação: os componentes dessa facção são contra todo tipo de egoísmo, e são totalmente altruístas.

2.    Amizade: os componentes são contra a violência e praticam a paz e o amor.

3.    Audácia: os componentes são corajosos e sempre buscam a bravura. São contra o medo.

4.    Erudição: os componentes são muito inteligentes e sábios, porém muitas vezes alguns gostam de manipular os outros.

5.    Franqueza: os componentes desta facção buscam sempre falar a verdade mesmo que não possam contar.

Tris é uma menina de dezesseis anos da Abnegação, que está prestes a escolher para qual facção se juntará. Aos dezesseis anos todos devem escolher uma facção. Tris está indecisa, e o resultado de seu teste não foi um dos melhores, seu resultado foi Divergente, ou seja, que ela pertence a mais de uma facção, que ela pensa de mais de um jeito.

Ser divergente é um perigo, e Tris não faz ideia do quão perigoso é ser assim. Ela deve escolher: continuar com sua família, ou abandoná-los para sempre. Em sua decisão, Tris descobre uma paixão, porém seu amor guarda um segredo...

“Uma escolha...

Uma escolha decide quem são seus amigos...

Uma escolha define suas crenças...

Uma escolha determina sua lealdade... para sempre...

Uma escolha pode te transformar”.

O livro é próprio para adolescentes e adultos.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Defender a verdade

Por Maria Teresa Serman

O jornal de hoje me esbofeteou, pela mão indireta do ministro da Educação, com a seguinte frase, dita por um auxiliar que pediu para não ser identificado (é sintomático isso): "Não somos o ministério da verdade." Como é que é????????!!!!!!!! Para quem não leu, esclareço: "a verdade" é a norma culta da língua portuguesa, a correção na fala e na escrita, absurdamente autorizada no livro Por uma vida melhor, da professora Heloísa Ramos, que pretende defender o coloquialismo, mas estimula o falar errado, com erros grosseiros como "Nós pega o peixe" e "Os livro".

A autora libera os seus seguidores para soltar essas aberrações, mas adverte que podem ser "vítimas de preconceito linguístico"! Notem que essa é só mais uma face de uma pervertida corrente, que vem se alastrando, de colocar o certo como errado, classificando valores e princípios como preconceito. Que ministério é esse? Que educação essa?

Senti-me agredida por essa covardia do MEC (na verdade não me surpreende, infelizmente, vide a sua postura nos fracassos não assumidos do ENEM) como cidadã e professora, pois, em primeiro lugar, todos devemos defender a verdade. Isso não é autoritarismo, como tenta rotular o ministro e pares, mas caráter, princípios, opinião, responsabilidade.

O ensino da norma culta não significa engessamento da linguagem, como alguns erroneamente apregoam. É fundamental para se manter a estrutura profunda da língua, que vai se modificando pela ação criativa do falante, com atenção às regras estabelecidas. Devemos inovar, criar neologismos, mas sem esquecer a base sólida do léxico. Sem isso, nenhuma língua continua viva, desaparece a unidade linguística que caracteriza uma nação, com seus dialetos, idioletos e regionalismos. Todos têm a mãe única e solidária: a língua pátria.

É uma vergonha que o atual mandatário do MEC e seus colaboradores não enxerguem que a defesa desta mesma língua seja uma questão de soberania, e não de lavar as mãos. Estão em péssima companhia, com sua pusilanimidade criminosa, pois aquele que não sabia o que era a verdade e lavou as mãos de um crime de que foi cúmplice até hoje é execrado. Conhecem Pôncio Pilatos?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tipos de mãe

Por: Maria Teresa Serman

Dizem que mãe é uma só. Pode ser verdade quanto à geração do filho, mas, na realidade, a mãe se multiplica como uma camaleoa, uma "metamorfose ambulante", de acordo com as circunstâncias que as necessidades dos filhos criam. Os tipos que tentamos esboçar a seguir são uma tênue imagem de como pode ser a mãe.

São estereótipos, pois existem detalhes de cada um em toda mãe, com alguns preponderantes. Esperamos que os filhos reconheçam suas mães, e vocês, mães, reconheçam a si mesmas, como um exercício para equilibrar as tendências:

Mãe Elétrica - ou Esgotada, se preferirem. É aquela que está sempre conectada aos filhos, ao lar e ao trabalho profissional. Multitarefa, poderíamos também
chamá-la. Não relaxa, pois, quando está ocupada com um aspecto, fisicamente, por assim dizer, o pensamento já está voando para os outros. Não delega, acha que dá conta de tudo sozinha, só ela sabe do que os filhos precisam. O marido é excelente pai, mas precisa de supervisão contínua, é o que pensa. Como está sempre em ritmo acelerado, em alta tensão, é vítima fácil da "louca da casa", a imaginação, o que a deixa mais estressada ainda. Cuidado, mães "bombas", excesso de zelo pode levar ao infarto.
Mãe light- ou "Zen", se preferirem. "Zen" o stress do tipo anterior, ela é calma, otimista, confia na educação que dá aos filhos sem dúvidas, não se perturba com os contratempos de praxe. Também pode ser chamada de Mãe Pollyana, pois é otimista, beirando até a miopia. Quer ser amiga dos filhos acima de tudo, o que pode ser perigoso na hora da exigência necessária. É avessa a controle, a começar pela própria palavra. Prefere conversar, não proíbe nada. Contudo, é preciso cuidado para não confundir liberdade com permissividade.

Mãe Fitness -Ela acorda cedo para malhar ou se exercitar. Está sempre de olho na balança e medindo seu coeficiente de gordura. Tem fôlego de triatleta e põe a família toda em forma. A comida da casa merece um reportagem da revista SAÚDE. Zero gordura, zero açúcar, nada de refrigerante, tudo natureba, muito verde e cereais. Só que às vezes fica zero paciência também, pois o regime espartano é dose até para ela mesma. Os meninos "pulam a cerca" na cantina do colégio e no fast food do shopping. Mãezinha, não seja tão xiita! Pega leve!

Mãe elegante - Está sempre por dentro do último grito "fashion", embora não o siga necessariamente. Compra revistinhas e as devora; assiste a todos os programas de moda e beleza. É um compêndio no assunto, pode consultá-la sem medo. Gosta de comprar roupas novas para os filhos e vigia os modelitos das filhas, que estão sempre assaltando seu armário. Para presenteá-la todos dão tratos à imaginação, porque ela já tem tudo. O perigo com essa mãe é o consumismo, tentação recorrente para quem quer estar sempre arrasando.

Mãe profissional - Vive o conflito permanente da mulher deste tempo: ter prestígio profissional e cuidar da família. Faz cursos, MBA, pós, o esquimbau, pois não quer perder a chance de subir na carreira. O celular faz parte de sua anatomia, e já perdeu a conta das multas que levou por falar ao volante. Sua mente viaja de casa para o trabalho e vice-versa. Não consegue relaxar em nenhum dos dois, e o lazer também fica comprometido. Pobre mulher! É muita angústia, haja RIVOTRIL!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Classificação Indicativa da Televisão Brasileira: Uma análise

Por Pedro Oliveira
A figura abaixo mostra, segundo o Ministério da Justiça, o que é a classificação indicativa no Brasil. Reproduzo no original:




Assisti recentemente uma palestra em que o coordenador deste serviço do MJ explicava os critérios para a classificação. Note que é utilizado um sistema de idade e que se afirma que o número inscrito corresponde à idade para a qual o programa não é recomendado, segundo o governo federal.

Vamos agora ver o qual o critério utilizado para esta separação por idades (ainda no original):


Na palestra a que me referi acima o responsável por esta classificação detalhou os critérios de cada faixa etária e entendemos com isto que o que a "insinuação sexual" por exemplo é muito, muito mais forte do que parece.

Algumas considerações para você pensar.
1) Os pais, em geral, só tem acesso a informação etária, ou seja, só são informados na hora do programa a idade mínima recomendada, os critérios não são divulgados amplamente, a menos que a pessoa vá ao site web do MJ.
Será que o Governo não tem verba para divulgar os critérios? Será que falta dinheiro para propaganda do governo? O valor previsto para 2009 é de R$ 699 milhões, com este dinheiro é possível fazer muita propaganda. E este é o valor a ser gasto apenas pelo poder executivo federal.
2) Porque não se melhora o sistema de classificação e mesmo com os critérios frouxos se deixa passar tanta coisa?
Segundo o encarregado, porque o quadro de pessoas para esta tarefa é pequeno, apenas 130 pessoas. Você leu certo, 130 pessoas!!! Neste momento tive certeza que nossos impostos estão sendo saqueados! Dez mães de família, trabalhando bem e com inteligência fariam um trabalho muito melhor que 130 funcionários públicos concursados, regiamente remunerados.

Um dos assistentes, ilustre jurista de renome nacional, comentava que além da ineficiência há fortes indícios de chavismo rondando este serviço do ministério da justiça.