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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dois filmes – uma mesma história: “E se...?”

Assisti na TV  a dois filmes “água com açúcar”, mas com um bom fundo moral, que se fundamentam em valores que andam um esquecidos por alguns. Bom para vermos em família, e também podem proporcionar um bom debate no final.

 “E se....você tivesse uma segunda chance? “ é um filme feito em 2010, que conta, de forma diferente, a mesma história do filme “Um Homem de Família”, de 2000. Ambos mostram executivos muito bem sucedidos na vida que optaram por não casar com a sua princesa encantada, para irem à busca do dinheiro e da fama, como se uma coisa impossibilitasse a outra.

No filme “E se....você tivesse uma segunda chance” o ator principal, Kevin Sorbo, passa quinze anos sem ver a ex-namorada, com a qual quase casou, tornando-se um homem de negócios  altamente remunerado, noivo e dono de um Mercedes novo em folha, só pensando no futuro e nos ganhos maiores. E, no momento em que vai buscar seu carro novo, tem um encontro inesperado  com um “anjo” que o levará a uma vida que poderia ter sido a sua, caso não tivesse dito um não naquele momento decisivo de sua vida.  A história se desenrola com um chamado de Deus, dando uma segunda chance para ele rever sua vida amorosa e espiritual que deixou pra trás.

No filme “Um Homem de Família”, Nicolas Cage  é um investidor entediado com sua longa vida de solteiro, altivo e independente, que, na véspera de Natal, presencia uma tentativa de assalto a uma loja de conveniência e, com muito sangue frio, consegue evitar uma possível tragédia. Porém, o que não imagina é que o tal assaltante tem poderes que mudarão sua vida. Naquela noite, vai dormir sozinho, em Nova York, e amanhece  em um quarto no subúrbio de New Jersey, ao lado de uma esposa e dois filhos.

Quem não gostaria de ter uma segunda chance na vida? Voltar no tempo e refazer erros do passado? Quem não pensa: o que teria sido da minha vida se tivesse feito outras escolhas? Tivesse dito sim ao invés de não? Boas reflexões para fazermos após assistirmos a estes filmes.

Uma boa reflexão do que poderia ser e não foi, ou do quanto nossas escolhas podem interferir na espécie de pessoa que somos. Falar dos valores que prezamos e de quanto isso pode contribuir pra tornar nossa vida mais recompensadora. E do que, mais do que tudo, precisamos cuidar no presente, pois uma segunda chance nos é dada por Deus a cada instante.

 Termino lembrando- me de outro filme - Cartas para Julieta - que tem como ponto central a leitura de uma carta, que fala assim: “‘E’ e ‘se’ são palavras que, colocadas juntas, podem nos assombrar a vida toda”. Portanto, temos que por limites aos desvarios de uma segunda chance, concentrando-nos no que temos, e lutando positivamente para melhorar ainda mais o que alcançamos.

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