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sábado, 3 de julho de 2010

Filhos criados: preocupações e dores dobradas

É, filhos criados preocupações e dores dobradas. Vendo um retrato de três meninos abraçados, com o menor bem pequeno, dá uma pena de não continuarem pequenos!...

Um é mais orgulhoso, frequentemente faz brincadeiras sem graça que humilha o outro. Este é bagunceiro, o que perturba o que é ordeiro, pois compartilham do mesmo quarto. Não brigavam muito quando pequenos, só implicâncias normais de irmãos: hoje começam a se estranhar e chegam às vias de fato, o que parte o coração da mãe e tira a harmonia da família.

Por que essas coisas acontecem depois de crescidos, quando deveriam estar mais maduros e tolerantes? Ninguém consegue entender.

Nós, mães, nos perguntamos logo: “Onde foi que eu errei?" - nosso complexo de culpa aflora imediatamente e joga na superfície medo e insegurança com relação ao modo como os educamos se não fizemos de forma correta ou do melhor jeito.

É normal também dizer: Rezo tanto e isso acontece! Mas o correto seria: “Imagine se não rezasse, eles estariam se matando, com estes gênios difíceis que têm".

Na verdade, é por não nos fazermos próximos de Deus, porque, quando o jovem se afasta da sua fé, ele perde o pé e vai se afogando no mar do orgulho desmedido, nos vícios da preguiça, do imediatismo, da arrogância, e só consegue se ver como o centro do seu universo. Por isso há tanto choque.

E quando partem da briga entre irmãos e começam a atacar seus pais? Fazendo-nos crer que fomos péssimos, pai ou mãe? Normalmente a mãe é mais atacada verbalmente, por uma questão de intimidade maior. Como já dizem no popular - é a mãe!

Os adolescentes são mestres em agressões verbais, pela necessidade de agredir para conseguir seu espaço, hábeis e cruéis manipuladores do afeto dos pais. Por mais carinho que lhes ofereçamos, teimam em continuar agredindo. Só mesmo a Dra. Mannoun para nos socorrer!

Parece que o caminho continua ser esse: rezar, amar, corrigir com paciência e esperar que a graça do Pai e a vida ensinem a eles e a todos nós que a própria vida é muito curta para brigas, geralmente por motivos fúteis, e que é possível, com humildade, enxergar o lado do outro. Porque compreender significa colocar-se no lugar do irmão (de sangue ou não) e ajudá-lo a fazer o mesmo. E perdoar, se ele não consegue.

2 comentários:

Marcus Cabral disse...

Este texto é uma expereiência pessoal ou algo que a sra presenciou em outras famílias?

Liana Clara disse...

Não é uma experiência pessoal, Marcos,mas é comum se deparar com uma situação semelhante nas melhores famílias.
Ouvimos vários casos destes e resolvemos colocar aqui.
Qual mãe que um dia já não disse este tipo de frase: " Quanto mais rezo mas assombrações me aparecem?"
Num momento de aflição estes pensamentos surgem pra aumentar a angustia.
Por isso fizemos tais colocações aqui.

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