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terça-feira, 19 de novembro de 2013

O tempo passa, o tempo voa...


Existia uma propaganda na TV que começava assim: “O tempo passa, o tempo voa...” e por aí seguia. Minha reflexão hoje é justamente sobre o que fazemos com esse tempo que temos nas mãos e que escoa tão rapidamente.

Pra mim ele passou voando, e sem nem metade das minhas coisas planejadas concluídas. E isso acontece com todo mundo.

Pensamos assim aos 20 anos e depois se chega aos 50 e continuamos com essa sensação. E então o que fazer? Continuar vendo passar? Ou fazer algo? Fazer algo sempre.

Quando estamos na escola pensamos, “ah o dia em que acabar a escola e entrar na faculdade...”, chegamos à faculdade e pensamos, “ah o dia que a faculdade acabar e eu começar a ganhar dinheiro...”, depois, “ah quando tiver filhos... netos...”. E por aí seguem nossos sonhos constantes e a nossa eterna vontade de fazer algo um dia que nos realize plenamente.

Muitas vezes nos vemos pensando: “ah o dia em que casar farei tal coisa”, e logo depois nos damos conta que não faremos mesmo, que provavelmente se já não faço agora, quando casar, vou continuar sem fazer. Ou fazendo
mil planos pra quando nos formamos e depois de formados, sentimos um grande vazio, uma sensação de quero algo mais. Enfim, não sabemos bem como funcionam esses desejos e sonhos em nossas cabeças, uma inquietação que não termina nunca.

Sempre pensamos que a vida começa a partir de um determinado momento, mas, não é assim que funciona. A vida é para ser vivida a cada dia.

Nós tendemos a planejar o futuro e viver pouco o presente, porque o futuro é sempre uma surpresa, algo animador, e o presente é quase sempre  exaustivo, rotineiro, e para animar-nos ficamos presos aos sonhos que nos trazem alento para nosso cansaço presente.

O importante para nossas vidas é estarmos no que fazemos e fazermos o que devemos. Isso sim nos dá paz e alegria de viver o presente. É muito bom quando se tem um futuro pela frente, ter sonhos, mas ao mesmo tempo não se arrepender de nada que fez.

O que fizemos já passou, e o que conta agora, no presente, é o que ainda vou fazer, o que estou fazendo; isso é que é sério. Podemos ter feito novecentas coisas, mas precisamos fazer mil, mil e cem, e por aí segue a nossa vida, até o final. Até que tudo esteja consumado. Aí restará a eternidade somente para os gozos e alegrias sonhadas.

Um comentário:

Patricia disse...

Sábia reflexão! Às vezes a gente quer mesmo apressar ou deter o tempo em determinado momento da nossa vida, mas o que falta mesmo é ENTREGAR TODOS OS NOSSOS MINUTOS NAS MÃOS DE DEUS!

Sinto mais forte agora, já idosa, essa confiança em que Deus cuida de nós sempre, e que nos nossos piores momentos não nos deixa sozinha nem um minuto!

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