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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O cão, amigo verdadeiro.

Realmente o cão é um grande amigo do homem, nem a distância, nem o tempo fazem com que o animal esqueça-se daqueles que um dia cuidaram dele, e deram algum carinho. Sua memória é imensa.

Temos um sitiozinho no interior, e lá mora o nosso cão, um labrador preto, dócil e bonachão. Gosta de brincar com as crianças e tem uma peculiaridade: não sai dos limites do sítio; pode estar o portão aberto, ou alguma cerca quebrada, que não foge de maneira nenhuma. Ali é seu lar, e late sempre que chega alguém, apenas para avisar.

Blog, nome do nosso cachorro, é uma excelente companhia, respeita os limites, chega-se a nos para ganhar um afago e se afasta quando não queremos conversar. É o amigo desinteressado, pronto a nos agradar.

Ficamos meses sem ir ao sítio e ele não se esquece de nós, basta chegarmos ao portão para que comece a latir e a sacudir sua linda cauda preta, demonstrando sua grande amizade, mesmo sem nos ver a tanto tempo.

Meu pai tinha um Rusk siberiano, que o acompanhou por 12 anos, era interessante a fidelidade do animal; aonde meu pai fosse lá estava o Hulk, tinha até um fato curioso: todas as tardes papai se dirigia para uma varanda, ao lado da casa e lá rezava o terço. O cachorro ia junto, sentava-se ao seu lado e só levantava depois da última oração. Parecia que acompanhava tudo. Nós brincávamos e dizíamos que era por interesse, pois no final ele sempre ganhava um biscoito! Aquele bicho tornou a vida dele bem mais alegre e ajudava o tempo passar, depois que ficou viúvo.

Como seria bom que as pessoas tivessem esse amor desinteressado e ilimitado por seus amigos.

5 comentários:

Pedro disse...

bonito o Husk Siberiano

Liana Clara disse...

Era muito lindo. Já morreu, pouco antes do meu pai.

Patricia disse...

Oi, Liana!

Apesar do meu trauma do medo de cachorros(inexplicável, nunca fui mordida...)desde criança, tenho que reconhecer que o cachorro tem olhos e pelo maravilhosos...se fôsse artista de cinema, seu cachê deveria ser maior que o do RIN TIN TIN! rs rs rs(não lembro se ele era tb. da mesma raça).

Hoje em dia já não atravesso mais a rua ao ver um cachorrão chegando mais perto, mas continuo não gostando do contato físico...um dia chego lá!

Maria Teresa Serman disse...

Eu fui mordida, Patrícia, e ainda guardo bastante medo de cães de grande porte, prefiro os menores, assim, se tiver que lutar, a luta fica mais equilibrada, hehehe! Liana, preciso de um cachorro pra rezar o terço comigo! rsrsrs

Liana Clara disse...

Eu também prefiro os cães de pequeno e médio porte, os maiores não fazem meu gênero.

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