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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Aeroportos e viagens

Queridas e queridos leitores,
Era tão mais fácil antigamente quando o masculino abrangia também o feminino no tratamento. Eu diria então: “Queridos leitores” e todos estariam contemplados.  Quero  igualmente bem a todos e a todas, mas tenho usado o feminino primeiro nas minhas saudações simplesmente por achar que mais amigas do que amigos leem minhas “historinhas”.

Bem,... regressei feliz de minha rápida viagem. Correu tudo melhor do que eu esperava . Houve apenas um pequeno contratempo nos aeroportos, aliás dois.  Ao passar pelo Raio X no aeroporto Santos Dumont, no Rio , a campainha tocou e fui instruída a tirar os sapatos. Por sorte, achei logo uma cadeira para sentar e calçar-me, mas na volta, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por causa de problemas  climáticos, os voos estavam suspensos e o aeroporto estava abarrotado de passageiros. Não havia um só lugar para sentar. Imaginem só: eu, descalça, em pé no saguão,    com os sapatos na mão. Ninguém se incomodou com minha bizarra situação. Olhei em volta e vi uma porta aberta. Atrás de uma escrivaninha um funcionário desocupado lia um livro, tranquilamente. Não gostou da interrupção. Ficou zangado mesmo!  Brigou até comigo só porque pedi licença para sentar- me na cadeira vazia  do outro lado de sua mesa  para calçar meus sapatos. E, sabem por que a campainha do Raio X havia apitado?  Por causa dos seis mínimos ilhoses de metal de minhas elegantes botinhas que eu havia comprado para  ficar bem na viagem.
Depois disso fiquei observando o ambiente. Todos, menos 1% talvez, vestiam preto. Tinham malas de rodinhas e mochilas pretas, e “notebooks”, também pretos. Poucos falavam com alguém a seu lado, mas os que não estavam digitando algo muito importante, falavam nos seus celulares. Alguns liam grossos livros  adquiridos ali mesmo na livraria do aeroporto. Best Sellers!

Em fevereiro, embarquei para o exterior no Aeroporto Internacional.  Tom Jobim, no Galeão, RJ. Que diferença!  Aquele, decididamente, não era o ambiente habitual de executivos, mas sim de famílias coloridas e barulhentas partindo de férias para algum lugar fascinante. Era também o lugar de agitados guias de turismo e de seus agitadíssimos grupos de jovens com destino a Disney. Muito riso, muita alegria.

Fiquei retida no Aeroporto de Congonhas em SP, por quase 5 horas.   Lá, nem o barulho era colorido. Os avisos  repetitivos anunciando embarques,  mudanças de horários,  chamadas de todo o tipo eram ininterruptos.Oh! Alto-falantes!  Não consegui concentrar-me em leitura ou qualquer outra coisa. Tive bastante tempo para observar e absorver. Cheguei bem ao Rio, embora um pouco cansada.
Prometo falar de algo bem diferente na próxima postagem. Até breve.
 Agnes G.Milley

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