Por Maria Teresa Serman
Cansei de listar neste blog, e na vida pessoal, presentes de "dias de todos". São invenções comerciais algumas, muito louváveis, porém, porque congregam a família e proporcionam momentos de afeto derramado, e inesquecíveis. Não perdem o valor e são indispensáveis. Sem querer ser ácida, provocam também irritações e cansaço nas intermináveis filas que temos que enfrentar.
As datas são inesquecíveis, quero dizer, não o resto da pantomima que precede e enche (literalmente) o almoço. Então quero propor uma abordagem diferente, com todo o carinho que podemos antecipar, sem deixar de lado o dia principal. Podemos, por exemplo, às vésperas da próxima data - dia dos avós, 26 agora, que não decorre de uma motivação comercial, mas sim religiosa, pois é dia de Sant'Ana e São Joaquim, os pais de Nossa Senhora, avós do Menino Jesus na terra - doses diárias de ternura, atenção e detalhes de carinho. Depois virá o dia dos pais, que podemos preparar com pelo menos uma semana de antecedência.
Telefonemas, flores, presentinhos (ia dizer docinhos mas os médicos me condenariam; contudo, um pouco não mata); chamar para almoçar; levar para passear; mandar e-mail's; SMS; preparar o prato preferido; programar brincadeiras que alegrem a família no dia D; escolher presentes pelo gosto particular, afetividade, e não preço (mas gastar, se necessário).
Além de escrever on line, o que nem sempre será possível, de acordo com as idades digitais, escrever de próprio punho, muito mais especial, pois a caneta não foi abolida e é menos fria do que o teclado e a tela. Fazer o prato preferido, evocar momentos inesquecíveis, mas que a memória e as mágoas podem ter apagado ou borrado. Visitar os lugares preferidos da infância ou da adolescência, reviver somente as recordações felizes - as tristes deixemos para a vida, que já se encarrega delas. Ou melhor, não permitamos que "a vida" tome as rédeas da nossa vida, dos nossos atos, da nossa mente e coração.
As datas são inesquecíveis, quero dizer, não o resto da pantomima que precede e enche (literalmente) o almoço. Então quero propor uma abordagem diferente, com todo o carinho que podemos antecipar, sem deixar de lado o dia principal. Podemos, por exemplo, às vésperas da próxima data - dia dos avós, 26 agora, que não decorre de uma motivação comercial, mas sim religiosa, pois é dia de Sant'Ana e São Joaquim, os pais de Nossa Senhora, avós do Menino Jesus na terra - doses diárias de ternura, atenção e detalhes de carinho. Depois virá o dia dos pais, que podemos preparar com pelo menos uma semana de antecedência.
Telefonemas, flores, presentinhos (ia dizer docinhos mas os médicos me condenariam; contudo, um pouco não mata); chamar para almoçar; levar para passear; mandar e-mail's; SMS; preparar o prato preferido; programar brincadeiras que alegrem a família no dia D; escolher presentes pelo gosto particular, afetividade, e não preço (mas gastar, se necessário).
Além de escrever on line, o que nem sempre será possível, de acordo com as idades digitais, escrever de próprio punho, muito mais especial, pois a caneta não foi abolida e é menos fria do que o teclado e a tela. Fazer o prato preferido, evocar momentos inesquecíveis, mas que a memória e as mágoas podem ter apagado ou borrado. Visitar os lugares preferidos da infância ou da adolescência, reviver somente as recordações felizes - as tristes deixemos para a vida, que já se encarrega delas. Ou melhor, não permitamos que "a vida" tome as rédeas da nossa vida, dos nossos atos, da nossa mente e coração.
Devemos encarregar um senhor soberano, o amor, colocado e cultivado em nossos corações pelo Amor, o Senhor Pai, que também deve ser lembrado a todo instante, que não tem um dia só, mas todos os dias e seus momentos incluídos. E aí não vai ter importância a procura pelas lojas, a reserva no restaurante, o desgaste da espera e das andanças. Se saber amado, ter essa certeza, não depende de datas, isso deve se sobrepor a elas. Vale até para desculpar os atrasos na entrega dos presentes e o esquecimentos que podem ocorrer. Esse é o dado mais importante de todos, demonstrar o amor, ainda que de modo desajeitado, imperfeito, falho, como nós todos somos.
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