Ouvimos muitas opiniões bem divergentes quanto à moda e às religiões que pregam que seus seguidores devem se vestir dessa e daquela maneira, para que sejam coerentes com o que acreditam e melhores diante de Deus.
Não vou falar aqui do que pode ou não, mas gostaria de lembrar que para não termos dúvidas, sempre devemos consultar o nosso bom senso ou uma pessoa com critérios firmes.
Veste-se bem aquela que usa seu corpo para falar por si, com bom gosto, limpeza, decoro e censo crítico. O decoro é a capacidade de sabermos respeitar os limites do respeito ao próprio corpo, nossos e dos outros, é saber nos portar de forma decente. E a moda pode ser muito bem usada, desde que tiremos o melhor proveito dela, sem exageros. Nada nos impede de usarmos calcas compridas bem cortadas, saltos altos, blusas de verão fresquinhas, e lindas saias. O que vai importar é o COMO usamos e os modelos que ESCOLHEMOS. Como fazemos uso das transparências, das malhas colantes, dos decotes e dos cumprimentos das saias e vestidos.
Outro dia vi na rua uma moça cuja saia era tão curta que não dava pra saber se era de fato saia ou cinto. Outra moça estava com uma calça estampada colante ao corpo, (que era bem gordinho), e uma blusa de oncinha com um ombro de fora e do outro lado uma manga comprida! Aí me lembrei de Cecília Meireles num de seus poemas: “Ou se tem chuva e não se tem sol,ou se tem sol e não se tem chuva!” – não tinha nenhuma harmonia ou bom gosto.
Uma mulher elegante, bem vestida, com capricho e bom gosto, em nada deporá contra sua fé e suas convicções religiosas, nem tão pouco estará faltando ao amor de Deus. Ele nos quer belas como nos criou, preservando, naturalmente, os dons que recebemos, e usando de recursos extras para mostrar, não só a beleza externa, como também a interior.
Vamos nos vestir de acordo com as nossas atividades, com o decoro de uma filha de Deus que tem os pés na terra e a cabeça no céu. Valorizar o que temos de melhor e tirar proveito disso.
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