Queridas leitoras e leitores,
Vocês, com toda a certeza, já leram algumas das obras do célebre romancista Charles Dickens. Um Conto de Natal, Aventuras de Pickwick, Oliver Twist e David Copperfield são talvez seus trabalhos mais conhecidos e lidos entre nós. Ele viveu entre l812 e 1870 e foi o maior escritor inglês de seu tempo.
Vocês, com toda a certeza, já leram algumas das obras do célebre romancista Charles Dickens. Um Conto de Natal, Aventuras de Pickwick, Oliver Twist e David Copperfield são talvez seus trabalhos mais conhecidos e lidos entre nós. Ele viveu entre l812 e 1870 e foi o maior escritor inglês de seu tempo.
Dickens inventou o romance social fazendo guerra, principalmente, à exploração do trabalho infantil. Meninos e meninas, com suas dores e incríveis histórias, ocupam sua alma e muitas páginas de seus melhores livros. Ele ama as crianças e com denúncias procura protegê-las. Sua preocupação com o sofrimento de operários pequenos e grandes não foi um acaso. Aos doze anos Charles viveu sua experiência mais traumática. Trabalhava numa fábrica de graxa para sapatos, enquanto o pai estava preso por dívidas.
Meu propósito, aqui, é ilustrar, com um interessante episódio a extrema sensibilidade desse homem tão querido por crianças e adultos.
Meu propósito, aqui, é ilustrar, com um interessante episódio a extrema sensibilidade desse homem tão querido por crianças e adultos.
Um dia, conversava Dickens com um amigo que defendia a tese de que da educação infantil deveria se apagar tudo que se referia ao mundo da fantasia, já que o maravilhoso só servia como obstáculo na vida de um jovem. Dickens ouvia-o atentamente até que uma borboleta extraviada , de cores diversas e brilhantes, entrou pela janela.
Dickens levantou-se, apanhou a borboleta e pôs-se, calmamente, a sacudir de suas asas todo o brilho que elas ostentavam. Soltou-a depois. O amigo, espantado, quis saber a razão de ter ele privada a borboleta de toda sua magnificência. Charles explicou:
“Eu apenas fiz com a borboleta o que você pretende fazer com seu sistema de educação. Tirei-lhe os enfeites inúteis. Quem sabe assim ela voará melhor?”
Será que nós, às vezes, não sacudimos o brilho das asas da borboleta? Será que deixamos nossos filhos, netos ou alunos viverem suas fantasias enquanto lhes forem necessárias? Ou fazemos como uma babá que dizia: "Menina, para de mentir!" Foi difícil fazê-la compreender a diferença entre Verdade e Fantasia e Verdade e Mentira.
Agnes G. Milley
2 comentários:
Olá, Agnes! Obrigada mais uma vez por momentos preciosos, nos recordando da importância de se alimentar a própria sensibilidade, e estimular a que outros também tenham suas fantasias BOAS!
Abração,
Patricia
Com certeza Patricia! A Agnes sempre nos traz temas estimulantes.
Bjs
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