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quarta-feira, 20 de julho de 2011

PARA CONHECER (E AMAR) A BÍBLIA: Inspiração Divina

Por Maria Teresa Serman

"A origem divina (...) da Bíblia é, sem dúvida, o ponto de partida que deve iluminar todas as considerações que se façam sobre ela (...): a sua elaboração foi realizada sob um influxo sobrenatural de Deus inspiração bíblica -, e desta maneira todo o escrito é verdadeiramente revelação divina ou Palavra de Deus. A Igreja considera-os sagrados e canônicos (...) porque, escritos sob a inspiração do Espírito Santo, têm Deus como autor e como tal foram entregues à Igreja."

"(...)Deus serviu-se de homens eleitos, que usavam de todas as suas faculdades e talentos, na composição dos livros sagrados; dessa maneira, trabalhando Deus neles e por eles como verdadeiros autores, escreveram tudo e só o que Deus queria."

"Os livros sagrados do AT foram escritos em três línguas: hebreia, arameia e grega. A maior parte, em hebreu; uma parte mínima em arameu, e dois deles em grego, Sabedoria e Segundo Livro dos Macabeus." As culturas são bem diferentes: os gregos se deixavam levar pelo que viam, seu órgão gerador de conhecimento era o olho.

Já os hebreus eram conduzidos pelo ouvido, pois acostumaram-se a "escutar" o que Deus lhes falava, também através de sua história. O grego refletia, o hebreu obedecia.

A matéria prima em que o texto sagrado foi primeiramente impresso foi o papiro - vindo de um planta abundante, e que deu origem ao nosso papel. Era importado do Egito para a Palestina, sendo mais tarde substituído pelo pergaminho, que os hebreus absorveram dos persas. Este era um material mais consistente e caro, que se aprimorou na cidade de Pérgamo, da qual tomou o nome.

Faziam-se rolos destes, uma tradição que o judaísmo preserva até hoje.

Já o cozimento de folhas em agrupamentos de quatro páginas – quaternium , palavra de onde adveio "caderno", era um método mais usado já pelos cristãos.

A transmissão da palavra era feita por meio de sucessivas cópias, trabalho feito pelos escribas ou copistas, até o aparecimento da imprensa. No ano de 1947, beduínos descobriram casualmente, nas grutas de Qumrán, às margens do Mar Morto, grandes vaso lacrados com betume, que continham os manuscritos hebreus de quase todos os livros do AT. Essa descoberta só veio corroborar os textos que já eram conhecidos há séculos.

A Bíblia oficial da Igreja Católica de rito latino é a Neovulgata, promulgada por João Paulo II, a partir de uma versão mais atualizada da Vulgata, a tradução feita por S. Jerônimo para o latim corrente dos textos sagrados.

2 comentários:

Patricia disse...

Tetê, que bom podermos relembrar tantas coisas que ouvimos faz tempos e depois deixamos num canto empoeirado da memória, até nos reencontrarmos com um artigo tão completo como esse seu!

Gostei muito!

Mª Teresa disse...

Oi, Patrícia.
Obrigada, que bom que você também está recordando essas histórias sagradas e gostando disso. Elas vão continuar, com alguns patriarcas e mulheres que se destacaram. Um abraço, MT

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