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domingo, 20 de setembro de 2009

A um clique do perigo - cuidados com os filhos

Nossas crianças estão muito desprotegidas neste mundo virtual. Quanto mais uso a internet mais vejo que as novidades aparecem a cada momento e muitas vezes nem nos dá tempo para digerir tudo. A nós adultos. Porém as crianças, muito mais ágeis, conseguem captar e usar todos os novos recursos em tempo recorde.
O video abaixo nos mostra a velocidade com que a criança ou o jovem acessa mesmo sem querer a coisas prejudiciais que circulam na internet.

10 comentários:

Anônimo disse...

Preocupante! Não existe outra palavra!
João Felipe

Leonor Alves disse...

Existe João Felipe: Assustador! E muitas outras podem definir este momento da humanidade, com tudo a seu dispor, por apenas um clique. Sem levantar da cadeira, sem sair a rua, sem se expor a violência urbana. Não existem regras, parece o antigo mundo do faroeste americano.

Anônimo disse...

Eu discordo. Criei 5 filhos em S Paulo, capital. Alguns já adultos, outros ainda adolescentes. O computador e a Internet entraram na nossa casa tão logo surgiram e eles sempre tiveram liberdade total de uso - inclusive com computadores em seus quartos. Meu marido e eu jamais interferimos. Aredito que a diferença está em uma família estruturada, bons exemplos no dia a dia, conversas constantes e abertas e muito respeito mútuo. Se uma criança ou jovem procura pelo verbete "sexo" no Google acredito que seja porque chegou a uma idade em que tem uma curiosidade a satisfazer.
E mais: cabe aos pais presentes e amigos ensinar aos filhos - desde pequeninos - que o mundo é bem mais que Internet. Há brincadeiras, jogos, passeios, livros, amigos, entre tantas coisas!
E para aqueles que pretendem ocupar sua vida em carreiras de sucesso ou acumulando bens, eu aconselho: não tenham filhos!

Anne disse...

A Anônima de cima deve ter ou filhos angelicais ou talvez venha a se surpreender em breve.

Criar é fácil, criar bem é complicado.

Parabéns a autora do blog pelo post!

Liana Clara disse...

Bem, não gosto de discussões, o Blog é um caminho para colaborar para o crescimento das famílias. E como temos famílias fe todos os tipos e muitas delas buscando acertar, no meio deste mundo tão confuso, tento colocar aqui assuntos bem relevantes e atuais. Nem sempre agradamos a todos.
Quanto a se pronunciar sem nome, de forma anônima não me parece uma atitude muito coerente com o tipo de educação que se deva dar aos filhos. Educar na verdade.

Anne, cada um sabe os filhos que tem. Não podemos julgar. Mas também não é porque os nossos são maravilhosos não devamos acreditar que os outros possam ter filhos com problemas. E que estejam buscando soluções.

Anônimo disse...

Caras amigas de blog,

Não imaginava que meu nome fosse relevante para validar minhas opiniões.
Em todo caso, aí vai:
Eu me chamo Eliana, tenho 57 anos, sou jornalista especializada em Tecnologia da Informação e casada há 33 anos.
Tenho cinco filhos, todos formados, alguns pós-graduados, três deles já casados, e três netos.
Quando meu marido e eu decidimos ter filhos, pisei no freio da carreira e passei a atuar como freelancer, principalmente em trabalhos que eu pudesse fazer a partir de casa. Meu marido, também jornalista, continuou sua carreira normalmente, mas também dando preferência a trabalhos que lhe permitissem estar mais tempo com a família.
Essa decisão teve algumas consequências árduas: com orçamento sempre apertado, nunca pudemos ter carros do ano, nem casa na praia e demoramos vinte anos até poder comprar uma casa.
Mas as compensações foram muitas: uma família super unida, filhos saudáveis, alegres, independentes desde cedo, emocionalmente estáveis e que nunca nos deram qualquer tipo de preocupação.
Há quem diga que tivemos sorte. Eu prefiro dizer que fizemos a escolha certa: se íamos colocar pessoas no mundo, tínhamos a responsabilidade de dedicar a elas todo o nosso amor, conhecimento, esforço e o máximo de tempo possível.
Vejo hoje um mundo muito consumista, refém dos apelos do marketing. E pessoas mais preocupadas com o que podem "ter" do que com o que podem "ser". E vejo um reflexo triste disso nas famílias, com pais dispendendo todo o seu tempo em ganhar dinheiro para dar coisas materiais aos filhos e se frustrando quando não conseguem.
Não acredito que os filhos se importem com esse tipo de "presentes". Sou antiquada o suficiente para achar que preferem ganhar amor, presença, um ouvido atento, amigo e até um ombro para chorar quando necessário.
Mas sei que não sou a dona da verdade. Só queira passar a vocês minha experiência e opinião.

Abraços
Eliana

Liana Clara disse...

Olá Eliana
Minha meia xará, rsrs
Seja bem vinda. Fica muito mais fácil conversar assim.
Como disse acima o Blog tem um objetivo, ajudar as famílias. E todo tema que estiver ligado a elas será bem vindo ao blog.
Nem todas as mães tem a felicidade que nós temos de poder estar presente tempo integral com os filhos, mas nem por isso devem descartar a possibilidade de tê-los. Seria injusto julgar, pois cada um sabe bem da sua situação.
O que podemos fazer é ajudar de alguma forma as famílias a verem soluções para seus problemas atuais.
Esteja sempre a vontade, e visite-nos sempre que quiser, é muito bom fazermos trocas de experiências. Com tanto que sejamos cordiais com quem nos visita. Aqui fazemos amigos.
Um grande abraço Liana

Liana Clara disse...

Eliana, complementando sugiro que dê uma olhada geral no BLog, temos muitos tópicos que podem vir a te interessar, temos assuntos variados e todas as segundas contamos com a Dra Mannoun respondendo a perguntas sobre adolescentes.
Quem sabe você não nos escreve um email, e assim poderemos nos conhecer melhor e você vir a ser mais uma colaboradora deste nosso trabalho?
o email é: lianaclara@negociosdefanilia.com.br

Anônimo disse...

Cara Liana e demais amigos do blog,

Me desculpem por ter divagado muito no último post, falando da minha família. Com isso, deixei escapar o foco do assunto proposto: crianças e internet.

Acreito que os pais de hoje estão encarando a internet da mesma maneira como meus pais encaravam a televisão, as revistas em quadrinhos e até os grupos de rock, como Beatles e Roling Stones: "perigosos para crianças e jovens, destruidores da moral, prejudiciais ao aprendizado e graves ameaças aos bons costumes".

E antes deles, meus avòs viam com o mesmo temor o rádio, as mulheres votando, cortando os cabelos curtos, usando calças, guiando carros ou trabalhando.

Essa reação tão típica entre gerações, não me parece ser nada além do natural apego que todos temos ao que nos é conhecido, familiar, aliado ao natural temor do desconhecido, representado pelas mudanças inexoráveis que acontecem com a humanidade no passar dos séculos.

Nossas crianças hoje são muito diferentes das de 10, 20 anos atrás. Assistem novelas na Tv com cenas de sexo que eram raras até nos filmes de cinema quando eu era criança. Os videogames, seriados e desenhos têm um nível de violência altíssimo. Isso sem falar simplemente nas notícias sobre massacres e chacinas que ouvem diariamente.

Certo? Errado? Devemos censurar tudo? Proibí-los de ver tudo?
Como tudo isso é a realidade do mundo atual - da humanidade hoje - e como não é possível mudar de planeta e começar tudo de novo, para mim, a solução é mostrar às crianças as coisas boas que o mundo ainda tem - e fazer isso de uma maneira honesta e sincera - praticando o que se diz.

Transpondo esse conceito para a internet, por exemplo, eu participo de redes sociais como Orkut, FaceBook, MSn. E meus filhos e netos também. Meu marido e eu mantemos nessas redes os mesmos contatos do mundo real. Usamos essas ferramentas incríveis para falar à vontade com filhos, familiares, ex-colegas de trabalho ou faculdade que estão distantes.
Mas não vemos lógica em aceitar contatos de estranhos ou manter milhares de "contatos virtuais". Que utilidade pode ter isso na vida real? Quando tivermos problemas ou precisarmos de ajuda, só poderemos contar com os amigos reais.

Esse e outros conceitos sobre o uso da internet, acredito que nossos filhos assimilam simplesmente nos ouvindo falar sobre eles e nos vendo atuar de maneira coerente com o que pregamos, tornado-se desnecessário proibir ou censurar.

A internet é maravilhosa quando se sabe usá-la. Nas pesquisas, por exemplo, é utilíssima, mas também requer cuidados. É preciso aprender a identificar a fonte da informação, caso contrário, corre-se o risco de tomar como verdade coisas absurdas que lá são postadas por pessoas sem qualquer conhecimento do que dizem. Se esse cuidado for tomado, é uma ferramenta e tanto, que nos abre as portas do conhecimento universal, de forma tão fácil que parece mágica.

Outro dia, pesquisando receitas da culinária tradicional portuguesa, me deparei com dois termos: "chávena almoçadeira" e "Varinha mágica". Nossos dicionários não registram os termos populares da íngua falada em Portugal. Mas a internet resolveu. Coloquei as palavras em um mecanismo de busca e consegui, não apenas saber o que era, como ver tais utensílios na pesquisa de imagens.

Abraços
Eliana

Liana Clara disse...

Cara Eliana, creio que você ainda não deu uma olhada geral no BLOG, temos muitos tópicos sobre estas suas colocações.
Espero que leia e compreenda o nosso objetivo. Estamos a todo momento buscando condições para dar aos amigos boas idéias para a família de modo geral.
As familias estão passando por uma grande crise de identidade atualmente e tudo o que puder ajudá-la é sempre bem vindo.
E se colocar um filtro na internet, e uma grade na janela, podem ajudar de alguma forma, então vamos sugerir os dois.
Aqui você não encontrará nenhuma sugestão nefasta, perigosa, temos um compromisso, pois os Negócios de Família, existem de forma concreta e este nosso trabalho aqui é uma continuidade do que fazemos na vida real. Trabalhamos com casais, famílias e jovens. E isso nos leva a buscarmos sempre o que pode e deve ser bom para ajuda-los.
Mais uma vez convido-a a ler e a nos visitar e a escrever para nós por email.
Gostei muito das suas colocações e tenho certeza de que tem muitos bons critérios e coisas boas a dividir conosco.
Abraços Liana

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