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quarta-feira, 2 de março de 2016

Mãe - Confie nos seus sentidos.

A mãe costuma ter, de fábrica, um sentido a mais, de percepção das coisas que se passam com seus filhos. Isso não tem nada a ver com mediunidade, nem coisas extra-sensoriais, falo apenas da percepção aguçada que as mães, bem “antenadas”, conseguem ter.

Hoje vou falar das “pulguinhas” que aparecem atrás das nossas orelhas, que nos levam a suspeitar que algo não vai bem.

A mãe que vê seu filho por inteiro e observa cada parte desse ser, detalhadamente, pode ter alguma suspeita de que algo não vai bem. Essa é a hora de sair pesquisando a criança. É melhor procurar e não achar, do que não procurar e perder tempo precioso de tratamento e de cura. Seja uma simples suspeita de alergia, a uma sensação de que nosso filho tenha um problema de deglutição, que pode estar atrapalhando a forma de se alimentar. Toda suspeita, sem paranoias, é válida.

Minha técnica é: buscar a opinião de três especialistas bons. Assim posso tirar a média dos diagnósticos, e ver qual diagnóstico foi mais explorado, e tratar com aquele que mais senti confiança.

Já passei por várias situações dúbias de tratamento e de suspeitas de doenças. Não quero desmerecer médico nenhum, muito pelo contrário, sou extremamente grata aos médicos que elucidaram alguns enigmas com meus filhos.  Primeiro um ótimo pediatra que conseguiu resolver um problema de constantes infecções urinárias em uma filha. Descobriu a causa, medicou correto, a recuperação foi total.  Outro vez um ótimo gastroenterologista infantil  conseguiu resolver um problema de diarreia crônica, que já estava dando margens a muitas especulações. A cura foi total.

Bem, esses exemplos são apenas uns poucos, pelos quais já passamos aqui, com nossos filhos, e serviram para que eu fincasse um lema pra família: “nunca tapar o sol com a peneira" - não tentar me enganar que o tempo vá resolver tudo. O melhor ditado para isso é "rezando e com o martelo dando".  Rezar, pedir a Deus ajuda, e ao mesmo tempo ir pondo os meios. Deus quer ver de nós este esforço, essa luta.

Surgiu uma suspeita: o filho não vai bem na escola como a maioria, não vou dizer: "essa escola não presta pra ele", vou pesquisar o que se passa, observar mais atentamente o comportamento do meu filho, não vou dizer:" ele é um gênio incompreendido", ou "quando crescer já vai ter que enfrentar tantos limites", essas atitudes só nos fazem perder tempo; tanto de cuidados médicos quanto dos educacionais.
 
O pai tende a observar mais por alto, não é de computar detalhes, por isso custa um pouco mais pra perceber os pontos nevrálgicos, e tomar atitudes para buscar ajuda, e por muitas vezes até atrapalha a busca de ajuda.

Nossos filhos podem ter defeitos, dificuldades, atrasos, inseguranças, são seres humanos, e são nossos filhos. Não são perfeitos, e essas diferenças não os tornarão menos amados; com elas e resolvendo-as estaremos mostrando cada vez mais o nosso amor incondicional por cada filho.

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