A mãe, logo que nasce o filho ou a filha, realiza, me primeiro lugar, o seu sonho de menina, tantas vezes vivido em brincadeiras de bonecas. A partir do nascimento, ela tem uma boneca viva para cuidar, acariciar e alimentar. Já o pai, quando nasce o filho, tem que aguardar um pouco para bater umas bolinhas com o seu campeão. Mas, com relação à filha, a coisa já muda de figura. O pai se encanta com sua beleza, sua doçura e seu chamego, que logo vão se manifestando. Chama-a muitas vezes de
"minha princesa", o que reflete que está totalmente entregue, como súdito à sua rainha.
Em tempos passados, o pai ocupava muito mais o papel social, estava a maior parte do tempo fora de casa. Já a mãe ocupava-se quase que integralmente da responsabilidade da educação dos filhos e normalmente estava dentro de casa. Os tempos mudaram e o que aconteceu? Hoje vemos maridos e mulheres tanto em casa como fora. Esse fato tem consequências, que serão boas ou más de acordo com a nossa visão e atuação em relação a elas.
Há quem pense que a volta do pai para dentro de casa vai supor para a mãe uma divisão igualitária de tarefas. Isso não é verdade. Os homens sempre carregarão sua forma masculina de ser. Saberão ajudar em casa, é claro, mas sempre precisarão ser solicitados. Isso é próprio da natureza do homem. É da natureza da mulher esse cuidado das pessoas, da casa, do detalhe, e o homem inclina-se muito mais para o geral, para o macro e aos fatos mais do às pessoas.Mas essa volta traz consigo algumas vantagens espetaculares, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento afetivo das filhas.
Artigo da revista SER FAMÍLIA . Ano III. Nº 20. Jul/Ago
Continua amanhã.
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