Comentário de: Beatrice Zelesco
Um documentário excelente e muito tocante. Descortinamos a força de algumas crianças órfãs, que não têm nenhum adulto para orientá-las, em querer sobreviver a todo custo. Atravessam sozinhas regiões áridas da África. E, mesmo diante desta luta tão árdua, não perdem o sentido de compaixão e solidariedade. Os que são mais velhos ou maiores cuidam dos menores. Formam grupos, que agora são a sua nova família.
Alguns têm a oportunidade de recomeçar sua vida nos Estados Unidos. Apesar desta chance maravilhosa, não estão livres do esforço de superação. A meta para muitos é conciliar estudo e trabalho.
Contudo, não esquecem os que permaneceram em sua antiga pátria. Questionam-se porque o resto da sua “família” não teve igual oportunidade. Porém esta lembrança não é apenas uma foto esfumaçada na memória, mas sentem-se de fato responsáveis por seus antigos amigos. Transformam este laço afetivo em atos concretos, para que os que ficaram tenham plena liberdade de telefonar para solicitar ajuda e ser atendidos.
Muito instrutivo para nossos filhos que, às vezes, têm tudo de “mão beijada”.
quinta-feira, 4 de março de 2010
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