
É sempre assim, quando menos se espera, telefona um e diz: “Mãe posso levar uns amigos para almoçar? Vamos fazer um trabalho”.

Assim comecei a dar tratos a bolas para inventar algo com o que restava em casa. Sou famosa por minhas omeletes, minhas sessões de cachorro quente e noitadas de pizzas. Sem falar nas massas de pastéis abertas para colocarem recheios variados, um sucesso!
Agora a situação requeria uma ação rápida e satisfatória. Feijão e arroz sempre têm em casa, e como somos muitos, faço tudo em quantidade maior, e até congelo prontos. Maravilha! Uma farofinha para acompanhar, minha magnífica omelete de sobras e pronto! Já poderia alimentar a garotada a mais que chegaria.
Chegaram, esf

Assim transcorreu a refeição, com todos alegres, trocando muitas informações , falando dos últimos acontecimentos escolares e eu ali sorvendo todas as informações e formando o perfil de cada amigo e de meus filhos também.
Estas reuniões são providenciais, através delas eu sei com quem andam, com quem brincam e proporcionam material para minhas dúvidas sobre o comportamento de meus filhos.

Estes amigos, normalmente oriundos de famílias reduzidas ficam encantados com os irmãos menores dos meus filhos, chegando a provocar ciúmes porque ao invés de começarem o trabalho, vão primeiro brincar com os pequenos e seus brinquedinhos de criança. Alguns chegam até a dizer: “Bem que eu queria ter um irmão”. Rebatido logo por um dos meus: “Umas pestinhas dessas? Ta louco!”. Mas bem que ficam orgulhosos de ver seus irmãos fazendo sucesso.
Muitas vezes estas idas e vindas de amigos cansa e muito, mas compensa pelo fato de ver os filhos felizes e também em saber com quem se relacionam e fazendo-me amigas deles também, poder suprir um pouco a falta de suas próprias mães que por alguma razão importante, não podem estar presentes em casa o dia inteiro.
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