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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Põe amor

Por Maria Teresa Serman

Recebi esta semana duas mensagens que me fizeram refletir sobre as relações afetivas, especialmente as familiares. A primeira foi Como amar pessoas difíceis; a segunda, Desconecte para conectar. Ambas, de modo diverso, tratam do mesmo tema: como aprofundar e melhorar o relacionamento entre as pessoas, familiares, colegas, conhecidos em geral.

Não sei se conhecem a historinha do primeiro caso, eis um resumo: uma jovem chinesa se casa e passa a morar com a sogra, autoritária e crítica. Não suportando a convivência a que estava obrigada pela submissão imposta pela cultura oriental às noras, esta procura um
sábio, amigo de seu pai, e lhe pede um veneno para colocar na comida que diariamente preparava para a megera. O homem lhe dá um pequeno vidro, recomendando que coloque gotas diárias na comida da outra, porém que, ao mesmo tempo, trate-a com desvelo e carinho, para que não suspeitem dela.

Assim faz a moça e, com o passar do tempo, a senhora começa a retribuir o afeto que também torna-se genuíno no coração da nora. Esta corre ao sábio então e lhe pede um antídoto, pois não quer que a sogra morra, está arrependida. O ancião a tranquiliza, revelando que as gotas nada mais eram do que vitaminas, e lhe assegura que o "veneno"
da dedicação que demonstrou com a outra é que transformou tudo.

Resolvi escrever este texto para ligá-lo a uma frase do santo que comemoramos no dia 15/12, S. João da Cruz, uma que sempre me alenta quando me sinto árida ou são os demais que assim me parecem: "Onde não há amor, põe amor e encontrarás amor". Não é fácil, é heróico, como só pode ser amar, mas funciona, ainda que leve - e leva - uma vida inteira.

Quanto ao segundo ponto, quem puder assista a Disconnect_to_Connect.WMV . Vale conferir.

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