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quarta-feira, 21 de março de 2012

Como conseguir que seu pequeno OBEDEÇA (2ª Parte)

Por Carmem Silvia - Diretora do Instituto Ser Família
Continuação do dia 17/3

Usar a empatia (pensar o que filho está sentindo em cada situação) é muito saudável, ajuda a entender os motivos que fazem os filhos reagirem de uma maneira ou de outra, facilitando a forma de ensinar a enfrentar as contrariedades, desenvolvendo neles, consequentemente, a capacidade de se colocarem no lugar do outro.

A nossa coerência é também fundamental. Se determinamos que tal atitude é a que se deve tomar, temos de tomá-la (nós, em primeiro lugar), custe o que custar. As ordens dadas devem também ser seguidas pelos pais. Proibir ligações telefônicas dos filhos, por exemplo, e falar com as amigas horas a fio, será um motivo claro para que eles não sigam a ordem estabelecida.

NÃO SE PODE ESQUECER QUE A RELAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS É UMA RELAÇÃO HIERÁRQUICA E OS LIMITES SÃO NECESSÁRIOS. Os filhos buscam autoridade nos pais e precisam dela para orientar seu aprendizado.

NOSSA AUTORIDADE É EFICAZ QUANDO...
- Existe consenso entre os pais.
- O casal a exerce de modo participativo e sabe chegar a acordos.
- A finalidade é educar e fazer com que os filhos ganhem autonomia.
- É coerente com a conduta dos pais.
- Apoia-se em valores e norma estáveis.
- Traduz-se em fatos.

Mais do que ser duro ao mandar, fazer perguntas é uma forma eficaz de conseguir a obediência dos filhos. Geralmente, a primeira reação diante de uma ordem forte é oferecer resistência. A pergunta, pelo contrário, desconcerta. A criança demora mais para reagir porque é obrigada a refletir... Em vez de lançar simplesmente um "Não, você não vai ao shopping!", pode ser mais interessante continuar a conversa: "Acho uma boa ideia você ir, mas que horas você vai acabar sua lição de casa? Como você vai até lá? Será que você vai conseguir chegar antes do jantar?" A criança analisará todas as respostas e decidirá por si mesma que não poderá satisfazer sua vontade e cumprir todas as atividades que deve.

Da revista SER FAMÍLIA - Ano III - Nº 19

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