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sábado, 13 de dezembro de 2014

Algo a esperar quando se está esperando o segundo filho


Dia desses, enquanto aguardava a vez para a realização de um exame pré-natal, ouvi a seguinte conversa: 

Sogra: Nossa, mas você está com uma cara de cansada. Está precisando dormir.

Marido: Dormir? Ela passou a tarde inteira dormindo!

Grávida: (Risos.)

Foi então que me atentei para o fato de que, com trinta semanas de gestação, a segunda, não havia tirado um cochilo sequer.

Quando engravidei do meu primeiro filho, nunca passou pela minha cabeça que esta seria uma experiência única. Pode parecer estranho falar isso, já que conceber uma vida é por si só uma experiência singular, mas não é neste sentido que o digo. Explico: na primeira gravidez, você possui todo o tempo do mundo para viver a experiência da maneira mais profunda possível, indo desde a alegria que é conceber uma vida até aos inúmeros incômodos que sentimos nesta fase. Hoje, grávida do segundo filho, vejo-me quase sem tempo, por exemplo, de pensar no cansaço e nas dores do final de gestação!

Ao chegar em casa depois de um árduo dia de trabalho, cansada do peso e desconforto da barriga, eu, que antes simplesmente tomava um banho e dormia por achar que não aguentaria fazer mais nada, tenho hoje gás para brincar com o filho, botá-lo para dormir, arrumar a casa, ajeitar o almoço do dia seguinte e ainda ver os preparativos para a chegada do novo membro da família!

O que ninguém me contou quando da primeira gestação é que a calmaria de se estar grávida do primeiro filho nunca se repetiria. De fato, trata-se de algo único! Toda gravidez deixa suas marcas, e se você está passando pela primeira, aproveite: tire seus cochilos, pois, nas próximas, o que a marcará será sua capacidade de fazer cada vez mais coisas no mesmo espaço de tempo em que, antes, isso lhe pareceria impossível!

2 comentários:

Unknown disse...

É bem isso Camila! Quando o Benjamim nascer vc vai ver que toda aquela atenção, dedicação, amor, carinho... vai ter que ser dividido por 2!

Unknown disse...

Mas o amor não se divide, se multiplica!

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