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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Superstição – vale a pena?

Canso de ver pessoas bem instruídas carregando nas suas bolsas alguns objetos a que atribuem poderes especiais. E, mesmo sabendo que Deus é o Bem maior, o Ser supremo que gera e permite todas as coisas, acreditam que tais “coisinhas” podem mudar situações complicadas da vida.

Em um mundo repleto de problemas naturais e de lutas diárias para sobreviver, muitas vezes vemos pessoas apelando para o sobrenatural, porém, de forma estranha, achando que, com a ajuda de amuletos, tudo vai se resolver melhor. “ E se?” “Vai que resolve!” – e por aí vão as argumentações para justificar o uso de tais recursos.

Comer romã na virada do ano pode ser a coisa mais natural, numa terra onde temos a romã como fruta comum, encontrada em qualquer casa que tenha um bom quintal. Agora, chupar os graus da romã, em numero de 7, e guardá-los na bolsa para que ajude a termos dinheiro o ano inteiro, já são outros quinhentos. Essa superstição de final de ano provocou uma sumida nos mercados dessa fruta e fez com que seu preço ficasse por hora da morte. Logo, a fruta enriquece sim, mas a quem a tem pra vender! Esse é apenas um dos milhares de exemplos que eu poderia dar, de coisas que vão se tornando os “bezerros de ouro” da atualidade.

E, se o ano acaba sendo um ano de fartura e de sucesso no trabalho, a pessoa acha que tudo foi obra dessas sementinhas milagrosas que carrega na carteira. Caso o ano seja de prejuízos ou apertos, então o que fazer? Culpar a Deus, é lógico. Lógico nada! É a falta de bom senso imperando nas mentes que conseguem dar força a objetos, mas não conseguem ver a força do Pai celestial.

Precisamos fazer a diferença entre essas crendices  e o que é sagrado, o que vem de Deus e de seus poderes.

Rezar um terço, pedir a interseção de um santo ou da Mãe de Deus, Maria Santíssima, para que resolvamos qualquer problema, não é crendice, é confiar na misericórdia de Deus, e que, aconteça o que acontecer, será o melhor para nós.  Não temos um terço na bolsa para nos dar sorte, e sim para nos ajudar a rezar; carregamos um crucifixo ou  uma medalha numa corrente ao pescoço para lembrarmos do amor de Deus por nós, entregando Seu Filho até a morte de cruz para nossa salvação, e da interseção dos santos junto a Ele. E não deixaremos de crer, mesmo que as dificuldades permaneçam, porque para Deus tudo é possível, e que, se Ele permite que as dificuldades aconteçam, é porque vai tirar um bem maior de tudo.

Vamos avaliar melhor nossas crendices, começar o ano, fazendo propósitos para largarmos de lado tudo o que nos afasta da verdadeira fé, e dar exemplo aos nossos filhos de confiança na providência divina e deixar o resto de lado.

4 comentários:

Pedro disse...

Um amigo meu dizia que não era supersticioso porque isso dava um azar tremendo :)

Mª Teresa Serman disse...

Dá mesmo!

Liana Clara disse...

Um amigo disse que tem algo que sempre carrega com ele e dá a maior sorte: um Ipad ou um Iphone! rsrsrs

Maria Teresa Serman disse...

Preciso desses dois "amuletos"!

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