Em um dia desses uma amiga minha contava que assistiu uma cena de uma criança fazendo pirraça com a mãe, e ela pacientemente conversando com ele. O menino chegou a passar dos limites, chutando o ar e quase a atingindo, mas ela tentou não se alterou...
Resolvemos então fazer uma análise sobre as crianças atuais. Sem julgar ou fazer uma crítica a mãe e a seu filho, seria apenas uma comparação que gostaríamos de fazer entre a nossa geração e a geração das crianças de hoje.
No nosso tempo nossa mãe no lugar desta mãe de hoje, na segunda vez em que o filho fizesse pirraça já tiraria a sandália do pé e jogaria de onde quer que estivesse.(rsrsrs). Ou simplesmente, quando era em público , dava apenas um olhar que era quase fulminante e acabava com o chilique do moleque no momento.
Nós concordamos que de fato, ao passo em que somos mais pacientes, somos também mais permissivos, conosco mesmas (as mães) e com os filhos, cansamos mais rápido e desistimos mais fácil, optando por ceder um pouco mais da conta para evitar um estresse maior.

Eu não me lembro de minha mãe estar sempre disponível pra mim, mesmo sendo dona de casa. Eu a chamava, mas ela só atendia se eu fosse até ela, porque era um desaforo ela ir atrás de mim... Até porque, ela tinha muitos afazeres. Desde pequenos aprendíamos a pedir, a agradecer, e a fazer tarefas que iam crescendo seu grau de dificuldades conforme também crescíamos. Tudo isso foi bem saudável e deu bons frutos, aprendemos a respeitar os limites nossos e dos outros, a sermos mais solícitos no trato com as pessoas com quem convivemos, e nos fez seres humanos mais preparados para o mundo.
Precisamos encontrar o equilíbrio entre a educação rígida anterior e a educação pautada pelo diálogo e paciência atual. Com certeza essa será a solução para muitos problemas que a sociedade enfrenta atualmente, com os quais as famílias sofrem demais.
Um comentário:
Esse equilíbrio é a chave para sabermos o limite do amor e da dedicação x o abuso e a má interpretação dos filhos! Como é difícil saber dosar e por limites para que não exageremos no amor e acabamos por criar monstrinhos!
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