As crianças tendem a imitar as atitudes dos adultos, por isso tem um peso muito grande as atitudes dos pais e dos professores, os avós também contam muito. Porque essas são pessoas que eles querem admirar. Os filhos nunca perdem de vista seus pais, estão sempre os observando, principalmente nos primeiros anos de suas vidas. Estão atentos e nos observam quando não arrumamos tempo para escutá-los e os olharmos nos olhos, eles percebem bem essa nossa falta de atenção, quando é por descaso ou porque temos algo de fato muito importante. Possuem um “radar” que interpretam os atos e palavras em seu entorno.
O exemplo substitui em muitas vezes o valor pedagógico dos ensinamentos, é melhor ensinar a criança a fazer, fazendo. As palavras voam, mas o exemplo permanece, ilumina a conduta e os arrasta para o bem.
Contrapondo-se aos bons exemplos que devemos dar, o maior mal que um pai ou uma mãe pode infligir a seus filhos, é não fazer o que ensinam: especialmente em determinadas idades, quando o sentido de "justiça" dos filhos está mais desenvolvido, e julgarão seus pais com mais dureza que os demais.
Quando um pai diz não se deve jogar comida fora, é um desperdício, e ele mesmo deixa comida em seu prato, não está dando bom exemplo. Quando o filho vê, dia após dia seu pai sair cedo para o trabalho, chegar a noite e ainda arrumar um tempo para brincar com ele, ele estará aprendendo valores importantes para seu futuro.
Necessitamos pensar antes de cada atitude a tomar. Mesmo distraídos, brincando, eles estão “ligados” nos nossos atos, nas nossas palavras, e ao crescerem, os filhos adolescentes irão ter atitudes semelhantes as nossas, principalmente quando os vícios ajudarem a levar a vida aparentemente de um modo mais fácil.
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