Por Raquel Suppi
Eu gosto muito de registrar – em um caderno – os acontecimentos mais marcantes da vida dos meus filhos, especialmente as situações engraçadas – e constrangedoras. Volta e meia, escolho uma delas para contar aqui no Negócios de Família. Desta vez, porém, falarei sobre um episódio que aconteceu na minha infância, quando eu fui a responsável por fazer os meus pais passarem vergonha!
Eu gosto muito de registrar – em um caderno – os acontecimentos mais marcantes da vida dos meus filhos, especialmente as situações engraçadas – e constrangedoras. Volta e meia, escolho uma delas para contar aqui no Negócios de Família. Desta vez, porém, falarei sobre um episódio que aconteceu na minha infância, quando eu fui a responsável por fazer os meus pais passarem vergonha!

Meus pais e eu estávamos de férias, viajando em família. Eu tinha cinco anos e, entre os passeios, fomos almoçar em um restaurante. Lá estava lotado, e pedi para ir ao banheiro com a minha mãe. Depois de usar o sanitário, fiquei impaciente para retornar à nossa mesa, que ficava bem distante. Obviamente, minha mãe não permitiu e me mandou esperá-la. Obedeci, mas fiquei do lado de fora, olhando o movimento do local.
Meu pai, vendo-me sozinha à porta do banheiro, ficou preocupado e, gesticulando de longe, perguntou onde estava a minha mãe. Sem hesitar, respondi gritando, para garantir que ele me ouviria:
- “Tá” se limpando!

Minha mãe, claro, também escutou – assim como o restaurante inteiro –, e ficou com tanta vergonha, que demorou bastante para ter coragem de sair lá de dentro. E, quando saiu, deu uma de “eu não sou a mãe e não conheço essa menina”, pedindo-me, discretamente, que fosse caminhando à sua frente, sem olhar para trás. Não demorou e já estávamos todos rindo do ocorrido, enquanto almoçávamos. A sorte era que havia muitos estrangeiros no estabelecimento e, provavelmente, poucos compreenderam o que eu falei – ou berrei!
Anos depois, após passar por “maus lençóis” com os filhos, acredito já ter “quitado a dívida” que tinha com a minha mãe. Ela, no entanto, discorda! Brinca dizendo que precisarei viver muitos outros momentos constrangedores para conseguir “pagar” o que lhe causei. Coitada de mim! Que um dia, meus futuros netos, ajam em meu favor! (Risos).
Um comentário:
Oi, Raquel!
Olha só uma "preciosa" de um dos meus 5 irmãos, quando éramos todos crianças,em pleno saguão de um aeroporto internacional, de Portugal:"Mãe, olha lá em cima no letreiro! Está escrito o nome do avião em que chegamos: TAMANCOS AÉREOS PORTUGUESES.
No que ela olhou incrédula o tal letreiro, uma voz dizia pelo autofalante: passageiros em trânsito, favor dirigirem-se ao Portão de EMBARQUE. A TAP agradece sua preferência. (ou, dizia algo muito semelhante!). Ainda bem, né, que não formos DEPORTADOS!!!kkkkkk
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