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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Deus e os filhos (2ª parte)

Do mesmo livro já citado na primeira parte.
Escrevo-te a ti, que és pai. Quero falar contigo, que és mãe. Quero conversar com os dois, com todos os que têm - devem ter - a satisfação, o encanto, a alegria de ser colaboradores de Deus no nascimento e na educação dos seus filhos; com todos os que alimentam a nobre ambição de formar homens leais, íntegros, confiantes, responsáveis em face de Deus e em face do mundo.

Também quero falar convosco, que conheceis de perto a dor da vida e não quereis que os vossos filhos escutem os gritos do pecado.

Também escrevo estas páginas a todos os que quiserem começar novamente a vida porque caminham cheios de pesar. Oferece-se a vós um caminho novo, para que os vossos filhos não tenham de lamentar-se daquele que terão.

Também quero falar contigo - covardezinho -, que andas tão entusiasmado com os teus filhos que te aterroriza pensar que um dia possas deparar com a contrariedade. Dá a impressão de que tens receio de falar em voz alta da alegria que os teus te proporcionam, como se tivesses escapado à dor que o Senhor reparte com todos. Pensas acaso que Deus não sabe o que se passa contigo? Levanta a cabeça e reconhece o dom que o Senhor te concedeu. Não vês que, de outro ´modo, estás a ser ridiculamente supersticioso? Goza e sonha como os filhos, mas dá graças a Deus Por que te encolhes dessa maneira? Pensas que o Senhor não quer que sejas feliz na terra?

Escrevo estas linhas aos que têm e querem ter filhos. Àqueles que não os têm, porque o nosso Pai Deus não quis que os tivessem, a esses não posso dizer nada  nesta carta. Mas quanto aos que não os têm porque fecharam brutalmente as fontes da vida, esses que não leiam estas páginas, porque vou falar de AMOR e não me podem entender. Hão de querer traduzi-lo por CARNE e essa linguagem só se fala no inferno. Que se arrependam, que desandem o caminho andado, que mudem de vida.(...)

Nesta vida, podem-se fazer muitas coisas grandes. Nenhuma,porém, tão nobre, preclara e bela como esta: ajudar um filho a tornar-se homem, cristão, santo.

Grande e sublime a missão a tua, mãe, porque será tua a glória dos teus filhos. Que coisas não quis dizer aquela mulher emocionada à vista de Cristo e entusiasmada com a Sua Mãe! No meio do povo, demonstrou o seu agradecimento com um grito: Bem-aventurado o ventre que te trouxe! Bem-aventuradas as mães que se esforçam por formar cristãmente os seus filhos!

Embaixada sacrificada a tua, pai, que não verás por muitos dias o fruto dos teus trabalhos.

Terás que passar por desvelos, tristezas e receios; por desalentos, desassossegos, cuidados e preocupações; hás de passar por sonhos e esperanças. E chegareis, pais, mães, às grandes alegrias, aos grandes alvoroços, aos grandes entusiasmos, às grande realidades. Chegareis a dar um fruto inegável.

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