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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

As tristezas também unem as pessoas.

Fui a um enterro ontem de uma amiga de muitos anos. Com isso revi muitas pessoas amigas também, que o tempo foi nos levando para longe. Vi neste momento que a dor faz nos reaproximar dessas antigas amizades. É um alento pela perda de um. 

Chorar junto, ter outro ombro amigo para liberar a sensação de falta que aquela morte nos obriga a sentir. É um carinho de Deus neste momento difícil.  

Posso estar dizendo uma incoerência, mas o velório passa a ser um momento alegre, no meio de muita tristeza por aquela perda. Choramos e sorrimos em pouca variação de tempo. Ora lembrando-se de coisas boas que o falecido nos proporcionou, ora lembrando o quanto é dolorida aquela perda. Porém ao chegar a casa o coração estará mais conformado, sentindo a perda, porém acalentado por tantos abraços recebidos.

Neste momento é que vemos o quanto somos queridos: quantas pessoas estarão presentes no nosso velório? Será que em vida essas mesmas pessoas nos acompanharam de perto, na nossa jornada? Quantas perguntas não poderemos nos fazer porque já estaremos longe deste corpo, estaremos face a face com nosso Pai celestial, prestando outras contas da nossa vida.

Com certeza, ao chegar diante de Deus, teremos muitas coisas pra justificar. As nossas faltas serão muitas, mas aquele soar de vozes pedindo por nós, vai nos ajudar a minimizar o peso dos nossos erros, e nos impulsionar para junto de Deus.

Vamos vencer nossos medos, vamos ensinar aos nossos filhos a se vencer, e ir ao último adeus aos nossos amigos, parentes e conhecidos. Não para ser uma presença a mais, mas para somar ao coro de vozes que pede ao Pai que receba em seus braços aquela pessoa que já não está mais entre nós.

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