Iniciei meu ano novo, como muitos, tentando incluir o movimento e alimentos saudáveis em minha rotina, ser menos sedentária e mais saudável, e perder alguns – tá, muitos – quilos nesse processo. Meus amigos estão sendo ótimos, me dando muitas dicas e incentivo. Sobre o meu processo de criação de novos hábitos, tenho postado no meu blog pessoal, o http://maitetosta.tumblr.com , se vocês quiserem dar uma olhadinha, e quem sabe, se animarem para o #ProjetoMaisSaúde2015 .
Sim, eu demorei um pouco para tomar essa decisão, mas, como diz a Renata Vaz, do excelente blog Mulherão, se reeducação alimentar fosse fácil, não existiriam tantos gordos no mundo. Ela explica: “A gente até sabe o que comer, como comer e a que horas comer, mas o trabalho, a rotina e o preço dos alimentos saudáveis são grandes impeditivos."
Há um tempo atrás, cansadas de mil e uma dietas que fracassavam ou davam certo somente por um tempo, de falsas soluções milagrosas, de se entupir de remédios que só faziam mal, as gordinhas resolveram assumir seu corpo e trabalhar sua auto-estima. Com isso surgiu o movimento de valorização plus-size, com seus slogans de “amo minhas curvas”, “gordelícia” e outros. Marcas e confecções começaram a produzir peças de roupas especialmente para esse público, e muitas gordinhas aprenderam que não precisavam emagrecer para estarem felizes e de bem com a vida.
Até aí, tudo ótimo. Acho incrível a pessoa estar bem consigo mesma, ser bem resolvida. O fato é que, mais cedo ou mais tarde, o sobrepeso cobra a fatura, e quem paga é a saúde. Eu não estou falando de quem tem alguns quilinhos a mais, mas sim de quem está bastante acima do peso. Pode ser que uma gordinha de 20 e poucos anos se sinta super bem, mas eu, aos 40, e outras, com quem converso, já sentem o “peso” de ser plus-size – o trocadilho infame foi intencional. Dores nas costas, falta de ar para subir escadas, dores nos joelhos, nos tornozelos, nas costas, apnéia do sono, com um sono de má qualidade, que nos deixa ainda mais cansadas no dia seguinte… e as temidas hipertensão, diabetes e gordura no fígado passam de meras possibilidades a realidades. Isso sem contar a perda de mobilidade: atos simples como calçar e amarrar os sapatos, cruzar as pernas, e mesmo fazer a higiene diária passam a ser desafios.
Por isso, penso que se amar, amar suas curvas, não implica em descuidar da saúde. O verdadeiro amor próprio passa inclusive pela coragem para tomar a decisão de mudar de hábitos e se fazer ainda melhor para você mesma e pelas pessoas que você ama, e que te amam e querem te ver feliz. Buscar a saúde – e no processo, quem sabe, emagrecer – não é “trair” o movimento plus-size. Já diz o ditado: “quem ama, cuida”. Você se ama? Cuide-se. A saúde agradece, sua família também.
2 comentários:
Perfeito Thereza! Arrasou! A idéia é justamente essa, saúde! O bem-estar q a educação alimentar e a atividade física aliadas causam são incomparáveis! Pena q a rotina, o excesso de trabalho, o trânsito... Nós tomam tanto tempo q poderia ser investido em nós! Mas sempre tem uma brexinha q podemos aproveitar não é? Vc está indo muito bem é vai ficar melhor ainda! Parabéns pelo primeiro passo, e acredite, esse foi o mais difícil! 👏👏👏
Valeu comadre!!!! O apoio dos amigos é super importante!!!
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