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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Uns dias longe do mundo virtual

Viajar para onde não tem computador, e nem tão pouco internet, pode ser um verdadeiro dilema. Os viciados no mundo cibernético sentem-se excluídos e passam a ter a sensação de que estão bem mais longe do mundo civilizado, do que estão na verdade.

Isso vale nas viagens em família, com filhos maiores de sete anos, pois estes serão difíceis de convencer de que existem coisas mais interessantes a se fazer no local do passeio.

O vício de se estar on line todos os dias, atualizando-se com as notícias, minuto a minuto, faz com que essa sofreguidão pelo conhecimento imediato nos dê a sensação de estarmos inseridos na atualidade do mundo inteiro. E, o estar desconectado passa uma impressão de total alienação, e, por conseguinte, uma perda irreparável para nosso saber.

Muitas vezes as notícias on line são úteis, e realmente necessárias, mas é preciso saber onde parar, saber o limite do que é natural para o começo da doentia sede de saber por saber.

Parar um pouco, ir conviver com a natureza, ver o azul do céu, os verdes infindáveis das matas, as cachoeiras, os mares, as areias, os tons de entardecer, tudo será muito mais revigorante para repor nossas energias, e acabar com o cansaço do dia a dia, assim sendo, as férias farão o seu papel de divisor de águas, tempo de descanso e reciclagem da família.

Uns dias fora desse mundo on line, nos permitem ouvir o canto dos pássaros, o barulho das águas, correr, nadar, danças, olhar para os outros ao nosso redor. A família se encontra e se ama mais de perto.

Vamos aproveitar esses momentos, convencer a garotada de que será uma experiência gratificante, e ao mesmo tempo uma desintoxicação do mundo eletrônico.

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